sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Conflitos VS CASTANHEIRA

Se a política, fosse como seria desejável, uma actividade apenas dependente de imperativos de bom senso e de razão, não se assistia tal como tem acontecido, a uma sequência tão impressionante de paixões cegas e conflitos absurdos, onde motivos ilógicos e completamente irrelevantes para o progresso da nossa Terra, poderão conduzir de uma forma rápida a tragédias de proporções catastróficas.

Castanheira de Pêra não necessita destes conflitos, o progresso é feito de acordos em torno de um bem muito superior ao "umbigo" de alguns, o nosso Concelho. Acordos, feitos entre as pessoas que nos governam e aqueles que manifestaram o seu apoio, a um projecto e a todos os que nele participam.

A irracionalidade que tomou de assalto os criticos, aqueles que não se revêm no projecto em curso, a par com a grave crise Global que atravessamos, percepitou o Concelho para uma fase negra da sua história, na qual pretendo tomar partido daqueles que vão lutar ao seu limite de forças para que este estado de situação se altere no mais curto espaço de tempo.

Para os Castanheirenses, julgo ser hoje claro qual são as pessoas de bem que pretendem continuar a lutar como SEMPRE por uma CASTANHEIRA DE PERA na rota clara do DESENVOLVIMENTO.

Deixá-mos de ter margem de manobra para ensaiar o que quer que seja, o tempo e de UNIR VONTADES de forma a criar um entendimento claro, coeso e funcional por forma a fazer do Concelho um dos motores de desenvolvimento Regional e uma referência, como tantas outra vezes, de cariz Nacional.

Quanto a mim o registo é o mesmo de SEMPRE, as minhas convicções são postas a favor de CASTANHEIRA DE PERA e não do meu "umbigo"

POR CASTANHEIRA SEMPRE!

UM BEIJO E UM ABRAÇO DO TAMANHO DO CONCELHO (que para mim continua ENORME)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A minha reentré...

Hoje e só hoje, por opção volto a publicar algo que julgo útil, por não me ligar nem coligar a forças mas sim por seguir as minhas convicções! Quer politicas, quer religiosas, quer sociais!

Existem alguns para qual o protagonismo, mesmo que por vezes incuberto, é o centro do motor que os faz mover e viver! Esse não é o meu caminho! Aliás nunca foi, não necessito de prefaciar, nem de plagiar palavras de outros!
Para mim o protagonismo caso seja merecido é sempre fruto de muito trabalho e dedicação, não se ficando por linhagens ou dinastias, por berços ou mangedoras!
Para mim todo o trabalho desde que bem feito mereçe o seu reconhecimento e posterior protagonismo! Seja na politica ou em qualquer outro cargo exercido na nossa sociedade!

Só existe um dado adquirido pela instalação da República em 1910, que se possa considerar um avanço na LIBERDADE e DEMOCRACIA: O facto dos Portugueses poderem escolher todos os que os governam, sem excepção e não haver um privilégio de sangue ou família que nos impõe um Rei ou um Presidente, tal como o fazemos nos dias de hoje. Só por essa razão justifica-se ser REPUBLICANO!

POR CASTANHEIRA E PELA REPÚBLICA SEMPRE!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

OBRIGADO!

Nesta época de férias, pelo menos para alguns, não é o meu caso, gostava de endereçar em primeiro uma palavra de coragem, força e louvor a todos os Bombeiros Portugueses, bem como uma palavra de dor e luto para as famílias de todos aqueles que perderam a vida no exercício desta missão.

Particularmente, uma palavra nuito especial aos nossos soldados da paz, esses mesmo, os Bombeiros de Castanheira de Pera, aqueles que pelo trabalho de prevenção e a astúcia com que lidam com cada foco de incêndio que aparece nos protegem de situações graves como aquelas que acontecem pelo país.

Para eles um ENORME BEM HAJA! E OBRIGADO!


POR CASTANHEIRA SEMPRE!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

PARABÉNS ... DE FUTURO!

Não escrevia há algum tempo propositadamente, porque não me revejo na forma como alguns canais são utilizados para servir interesses cooperativistas.

A raiva, o rancor e a negatividade com que alguns se tentam fazer ouvir é para mim destrutiva e em nada engrandece a discussão e muito menos enaltece o legado que os nossos antepassados souberam, ao longo dos nossos noventa e seis anos de existência, elevar com sentido de responsabilidade, coesão e dinâmica.

Qual a dinâmica que propõem? Apenas se preocupam em destruir o que a custo, dada a conjuntura económica e financeira que o nosso concelho atravessa, se constrói.

Os parabéns por mais um aniversário terão de ser dados a todos os Castanheirenses que dia a dia lutam pela terra, a todos o que em tempos muito difíceis assumem as decisões e continuam a trabalhar para repor Castanheira na senda do progresso sustentado.

Continuam a criticar a forma como se promove a educação em Castanheira, são os próprios intervenientes, que, mesmo com posições políticas diferentes, assumem que não haverá executivo que tanto dá pela educação! Tenham vergonha assumam que o que vos move são guerras pessoais e mesquinhas.

Criticam a forma como se comemora mais um aniversário, tenham vergonha e assumam o que vos move, interesses pessoais e cooperativistas! Não é meus senhores! O poder de decisão não é para todos, porque se tivesse nas vossas mãos, coitado do nosso concelho!

Ainda não perceberam que os Castanheirenses não se deixam enganar e escolhem bem quem os pode governar de forma coerente, positiva e progressista.

Este é o momento de unir e não destruir, é o momento de saber claramente quem quer fazer parte da solução e não do problema.

Os parabéns por mais um aniversário além de o dar pessoalmente a quem nos dirige e em quem reitero mais uma vez, acredito. Dou também a todos aqueles que acreditam em Castanheira e não só nos seus interesses cooperativos e pessoais.

Temos o dever, a obrigação, a missão de zelar pelos valores em que acreditamos e que fazem a diferença entre ser um humano ou ser, simplesmente, um bicho.

Com a velocidade de um raio, estes tempos de agora, criaram monstros e dúvidas que, por mais tranquilos que sejam os nossos credos, nos atemorizam, nos inquietam e nos fazem estremecer de pasmo perante a sua frequência.

A nossa luta em ajudar os nossos jovens de hoje, a escolher sabiamente os melhores caminhos a percorrer e as melhores opções a tomar, para que a par dos sucessos pessoais se consiga um equilíbrio de princípios comportamentais e de valores que tornem definitiva a manutenção dos seres humanos, enquanto pessoas.

Chamar a juventude e falar com ela, ouvi-la, apoia-la e sobretudo defendê-la de todos os olharapos que, por ai, abundam.

Defendê-la desta amálgama de negatividade, estupidez e mediocridade. Armá-la de vontades e sonhos, fazê-la acreditar na sua enorme força.

Se fizermos isso, temos garantido o futuro da nossa terra!

EM CASTANHEIRA, EU ACREDITO!

POR CASTANHEIRA SEMPRE!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Banha da "Cobra"...

A cobra Rei entrou. Olhou, vagamente, em redor e disse;


Peço desculpa pelo atraso. Agradeço a vossa presença nesta reunião e, pese embora as coisas venenosas que dizem a meu respeito, a verdade é que atravessamos uma época de caça aos patos e vocês sabem muito bem como são importantes os patos no dia-a-dia de um ofídio como eu.

Antes de começar, quero apenas lembrar que não gosto de ser interrompido e de ouvir outras opiniões. Quanto a isso estamos entendidos!

Depois, falou, falou, falou (como gostam de se ouvir!).

E, a certa altura, disse;

- Temos de ser cobras. Temos de ser verdadeiras cobras.

E continuou;

- Vejam aquela cobra de outro território que, gratuitamente, ameaça, guerreia e humilha! Reparem na sua extraordinária capacidade de morder, indiferente às opiniões! Não é uma maravilha?

E, continuou;

- Olhem aquelas cobras camaleão, que vestem a cor que mais lhes interessa, alheadas de sofrimentos e desilusões, fecham a porta na cara daqueles que tudo fazem para produzir alguma coisa! Não são uma maravilha!

E, continuou;

Precisamos de cobras assim, que se juntem a nós. Fortes. Cobras de todos os tamanhos, de todos os credos e de todos os quadrantes.

Precisamos de marcar território nem que seja à custa de manobras sujas, de falsos sentimentos ou sentimentalismos.

Eu sei que algumas das senhoras e senhores aqui presentes, não estão habituados a este tipo de método mas, a partir de agora é assim. Façam, com sempre fiz!

Ao olhar para vocês espero, sinceramente, que não tenham dúvidas do que quero que vocês façam.

Vendam a alma, se preciso for, sejam cobras autênticas. E, se pensam que não se pode viver sem alma, basta que olhem para mim. Acham que ela me faz falta? Estou ou não de volta?

Vamos viver num pântano e, ao contrário do que possam pensar, agrada-me imenso que seja assim, e, como em terrenos destes só se safa quem é cobra isso agrada-me, agrada-me muito.

Façam este exercício comigo;

- O que é que vale mais? Um queijo ou uma promoção?

Pela vossa cara, acho que se inclinam para a promoção. Pois é, acertei. Não acertei?

Pensam mal, muito mal, e um dos meus papéis é fazer-vos acreditar no contrário. Com o tempo vocês acabarão por preferir aquilo que realmente nos interessa, ou seja, o queijo. Tenho todo o tempo do mundo.

Eu pela minha parte, tudo farei para que assim seja.

Eu sou uma cobra Rei.


Com esta pequena rábula pretendo satirizar o estado, quanto a mim, deplorável, a que chegou a discussão política no nosso concelho, parece-me da mais elementar sanidade democrática alertar os Castanheirenses para o seguinte;


A quem interessa este estado de “guerrilha”, instalado sob o anonimato?

Quem poderá estar por detrás deste “polvo”?

Quais as intenções de pessoas que se dizem tão sábias e nobres, mas que não dão a cara?

Qual a estratégia montada para levar pela frente este processo de destruição do nosso concelho?

Elogios recentes serão pactos para o futuro?


O tempo, esse é sábio, e o desenrolar dos acontecimentos irá, por certo, responder-nos a estas questões.

Quanto a mim desmarco-me, desde já, desta “banha da cobra” e vou continuar a lutar e a contribuir para o projecto, que com toda a convicção acredito ser o mais credível para a nossa terra. Vou usar a minha teimosia em prol da minha terra, ficando desde já aqui o aviso a quem não acredita, que estou neste projecto e com estas pessoas até ao fim! Não sou uma “cobra”!

Sendo que, quem pode julgar são os eleitores Castanheirenses! E, esses fizeram a sua escolha clara!


ACREDITO, que a maioria dos Castanheirenses vão saber, como sempre, dar razão aos que se desmarquem deste tipo de atitudes.

Porque os outros, os que não se desmarcarem, mesmo sem saberem, não passam de marionetas assustadas, anónimas e sem vontade própria. Aos olhos da “cobra”, são perfeitamente insignificantes, enquanto pessoas.


POR CASTANHEIRA SEMPRE!

terça-feira, 25 de maio de 2010

ASSEMBLEIA MUNICIPAL - Sessão Extraordinária

Para informação de todos os interessados, tal como sempre, deixo a informação da Assembleia Municipal a realizar no próximo dia 27 de Maio, pelas 17h.30m, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Sendo que a ordem de trabalhos terá como ponto único;

- Prazilândia, Turismo e Ambiente, E E M –Plano de Actividades 2010

Intervenção dos Munícipes, nos termos regimentais.

Apelando à participação de todos para os esclarecimentos necessários.
Certo que, com o civismo, educação que a democracia e a nossa Terra merece, todos saberemos prestar o nosso contributo no enquadramento regimental a que esta Assembleia está legalmente obrigada.

POR CASTANHEIRA SEMPRE!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Oportunidade e Confiança...

Um momento de oportunidade não de fatalismo.

As inevitáveis transformações sócio-económicas podem dar lugar a sentimentos de perda, de crise, de desencanto e de negação.

Mas também dão lugar a novas oportunidades.

Neste contexto, a crise que atravessamos é também um momento de grande oportunidade, de tomarmos e implementarmos decisões estruturais importantes para o nosso futuro, que noutro contexto seriam mais difíceis de motivar e executar.

Haja a coragem de acreditar nos nossos órgãos de liderança e nos centros de decisões.

Temos de reforçar a consciência de que o futuro depende apenas e tão só de nós próprios e que não se pode atribuir culpas a terceiros.

Não há espaço para fatalismos, nem para queixume.

O futuro do nosso tecido empresarial concelhio depende essencialmente da capacidade de liderança dos seus gestores, não de terceiros. O futuro do concelho depende essencialmente das nossas lideranças colectivas a vários níveis, não de terceiros.

É a confiança de que granjeia cada actor nesta rede e a sua capacidade de cumprir obrigações que lhe irão garantir o tipo de capital relacional, que implica um crescimento do capital social sistémico.

Confiança e capacidade de cumprir obrigações!

É nestes dois temas que todos nós, actores de maior ou menor relevância na sociedade de Castanheira de Pera, nos devíamos concentrar, por forma a não nos desfocarmos da intenção tão nobre e primeira, de proporcionarmos aos nossos filhos um futuro ainda melhor.

E a confiança só pode surgir do cumprimento por cada um, e dos nossos lideres das suas obrigações! Se, tal acontecer conseguiremos criar os mecanismos de capital social que nos podem garantir um futuro risonho.


EU ACREDITO!

POR CASTANHEIRA SEMPRE!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

VAMOS LÁ ... POR CASTANHEIRA SEMPRE!

Vivemos tempos difíceis, em que a notoriedade daquilo que não presta, se sobrepõe, escandalosamente, a tudo o que é util, a tudo o que tem interesse e a tudo o que realmente importa.

Como resultado desta bizarria, não é difícil assistir, em doses industriais, ao pragmatismo inconfessável do ridículo e do insensato.

Costuma dizer-se, ou pensar-se, que é melhor deixar andar porque as coisas vão alterar-se, que se vão compor mas, apesar dos esforços de alguns Dom Quixotes, parece demorar muito para que se assista a uma reposição de valores arredios.

As guerras, as faltas de respeito, a destruição do cariz da nossa terra, as fortes beliscadas na nossa vida social e democrática ,afecta, como em tempo oportuno alertei (comentário – Sem ódios, editado neste blogue em 22 de Março), essencialmente a nossa conjuntura económica, já de si muito complicada no contexto actual.

Algumas destas asneiras, com o passar do tempo, tenderão a ser motivo de vergonha e de pesar. Outras, como já acontece, nem sequer são notícia que mereça atenção.

PORQUE ACREDITO EM CASTANHEIRA!

APELO AO VOSSO BAIRRISMO!

Acreditando, tal como a maioria dos Castanheirenses que este deve ser um momento de união e de muito trabalho, para ultrapassar momentos menos bons. Tal como em outros momentos da nossa história, os nossos antepassados nos provaram, apelo nesse sentido, com a força que esse legado carrega.

Acreditando, na nova geração que se desmarca de guerras de poder e de especulação, que para proveito próprio, não olham a meios para atingir os fins, com estratégias pidescas, para os quais o anonimato é agora marketing.

Sugiro a todos os interessados, sem se esconderem no anonimato, o inicio de um debate sério e com rosto, no sentido de projectar onde e como cada um de nós Castanheirenses, pode contribuir para a melhoria do nosso dia a dia.

Sempre foi esse o primeiro e único intuito deste blogue, para tal apelo à vossa participação activa, para tal as crenças políticas, religiosas e sociais de cada um devem apenas se unir na força de um;

POR CASTANHEIRA SEMPRE!

Um BEIJO e um ABRAÇO do TAMANHO DO CONCELHO.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Personagens...

Há personagens e factos que, por constituírem um atentado ao bom funcionamento, dos sistemas normais de conduta e de sobrevivência, nos tocam, emocionam, magoam e revoltam.

Uns, mais que outros e por motivos vários, merecem um destaque especial.

Decididamente, cada mês que passa, cada ano, deixa atrás de si, uma torrente constrangedora de episódios que, de uma maneira ou de outra, triste e arreliadora, carimbam a nossa memória.

Em contraponto fica-nos na memória, também, as tentativas esforçadas de muitas mulheres e homens, dos que nos governaram e governam, dos que dão o seu esforço e dedicação em Associações, dos jovens que dão o rosto por elas, dos empresários, de todos os que de uma forma positiva lutam para equilibrar tamanhos perigos e suster tão grandes turbulências, lutando por um concelho mais justo e mais desenvolvido.

Na berma de todo este processo que parece irá ser moroso, para mal de Castanheira, fica o louvor a todos aqueles que, a troco de nada, se entregam de corpo e alma aos ideais e a tudo o que acreditam por forma a minorar, até onde for possível, os efeitos de tais marés.

A minha posição está tomada e assumida, dando a cara, sem me esconder, por ela responderei, como sempre o fiz.

Quanto aos que agitam e criam marés negras, assumam com clareza as posições, as afinidades?

Porque também um dia serão chamados a responder pelas posições e atitudes tomadas. O tempo é sábio e trará muitas supresas!

Sou Castanheirense, sempre dei pela minha terra tudo o que estava ao meu alcance é aquela para onde convido amigos, é aquela de quem digo “que é tão fácil chegar e muito difícil partir”, aquela onde quero que o meu filho sinta o que eu senti e sinto, aquela por quem sou capaz, sempre, de tentar mais, aquela onde realmente me sinto em casa. Por ela estarei sempre disponível!

Este comentário serve apenas para esclarecer algumas pessoas, que julgo, por não me conhecerem e a mando, não se sabe de quem, escrevem falsidades e atropelos sem olhar a meios. Aqui descrevo a minha revolta, que sei é compartilhada por muito mais pessoas, de bem.

Desafio, quem quer que seja que enumere o episódio em que fui incorrecto, ou como se diz tentei “afiambrar” quem quer que seja? Ou terá sido o contexto e as acusações graves que me eram proferidas que me levaram a responder, no mesmo tom do acusador e com o intuito de defesa de honra, nos termos regimentais da Assembleia Municipal!

Quanto a mim e sobre falsidades e insinuações, que são retiradas fora do contexto global e apenas das parcelas que mais convêm, utilizadas para de uma forma pouco clara criar turbulências e marés.Estas, em nada contribuem para o trabalho árduo que é manter Castanheira de Pera na “carruagem” do desenvolvimento sustentado. Não me voltarão a ver tecer qualquer tipo de comentário! Será desfocar o objectivo!

Este, serve apenas para que mais uma vez fique clara a minha posição, EU ACREDITO na vontade que foi expressa pela maioria dos Castanheirenses, ACREDITO no actual executivo.

Não mudo de “carruagem” conforme interesses pessoais, nem por marés!

EU ACREDITO EM CASTANHEIRA!

POR CASTANHEIRA SEMPRE!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Moção de Confiança (Parte II)

(continuação)

Castanheira de Pêra também mudou! Hoje temos um concelho mais moderno, mais infra-estruturado, mais desenvolvido, mais também complexo na sua génese. Concomitantemente há mais exigências da sociedade, que cada vez mais demanda uma participação activa, construtiva e transparente, à qual o executivo tem respondido de forma assertiva. Esta equipa, na sua acção, tem cumprido exemplarmente o princípio, segundo o qual, os valores de todos devem sobrepor-se, definitivamente, aos interesses de alguns.

Por fim, é imperioso destacar a ambição, a determinação e, sobretudo, a coragem de seguir caminho e concretizar os projectos que dão alento à estratégia de desenvolvimento a que se propuseram, alheios à crítica fácil, destrutiva e nada coerente com o que procuramos para o concelho; UMA CASTANHEIRA COM FUTURO PARA TODOS!

Castanheira de Pêra, 26 de Abril de 2010

A Bancada do Partido Socialista.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Moção de Confiança (parte I)

MOÇÃO
Face às dificuldades e aos enormes constrangimentos que se têm colocado à gestão camarária dos últimos anos, a bancada do Partido Socialista não pode deixar de manifestar o seu reconhecimento pela forma ética e responsável como o actual executivo tem efectuado a gestão do município, alicerçada em princípios de rigor, isenção e transparência e movida por fortes sentimentos de abnegação e entrega à causa pública.

Consideramos, pois, que é da mais elementar justiça demonstrar o nosso total e inequívoco apoio ao executivo municipal, através de um reforço político da sua posição, alcançado pela coesão e solidariedade da bancada do PS em torno do mesmo, no desígnio de um projecto maior: lutar por um concelho cada vez mais moderno e atractivo, com mais empregos, mais qualidade de vida e maior justiça social.

Temos consciência que os tempos são difíceis e a tarefa árdua, quase hercúlea, mas dentro de um quadro com tantos entraves e restrições, o executivo tem sabido conduzir, ainda que com sérias dificuldades, não vale a pena esconder, “o barco a bom porto”. Senão, vejamos:
- Conseguiu reduzir o endividamento;
- Deu continuidade ao investimento municipal, nomeadamente em áreas imprescindíveis ao desenvolvimento concelhio, como sejam: a educação (conclusão do jardim de infância e construção da escola do 1.º CEB), a rede viária (beneficiação/reparação de estradas municipais), a área social (Conselho Local de Desenvolvimento Social, habitação social, promoção de acções de informação/sensibilização, etc), o desenvolvimento sustentável (implementação da Agenda 21 Local), entre tantos outros que, igualmente merecedores de destaque, nos coibimos de aqui enumerar, mas que fazemos questão de aprovar e felicitar o executivo pela pertinência da obra feita.

Se, por um lado, é verdade que o futuro depende, essencialmente, da nossa capacidade de ousar, de criar, de inovar, de empreender, de competir e de ganhar, por outro lado, é certamente consensual que só na unidade será possível construir paulatinamente o Concelho dos nossos sonhos. Todos juntos podemos consegui-lo!
Os tempos são decididamente outros e difíceis, como já dissemos. O mundo global, com os seus desafios, impõe-nos ousadia, agudeza de espírito, agilidade e sentido de oportunidade.

Castanheira e os “Lobos maus”

Castanheira e os “Lobos maus”

Sejamos francos e sejamos justos, as muitas vozes que se levantam por essa Castanheira fora, têm “minado” o futuro da nossa terra, não são oráculos nem, na sua maioria, vozes independentes, são especuladores a jogar com a nossa perda de credibilidade, que eles próprios criaram e alimentam. Estão a aproveitar todas as ocasiões e mais alguma para criar problemas de afirmação a Castanheira de Pêra como referência regional.

No contexto das discussões na Assembleia Municipal cabe-me repudiar o “desrespeito”, compostura, falta de ética e educação que marcaram alguns períodos das duas últimas reuniões da Assembleia Municipal, para já não falar de ignorância democrática.

Infelizmente o espaço que deveria ser de debate livre de ideias e democrático com correcção, está a transformar-se em insultos pessoais, insinuações, falta de educação, raiva e despeito. No meu entender, em nada criam valor no sentido de contribuir para o esforço que nos deve nortear, que é de elevar Castanheira de Pêra ao lugar que ela merece no nosso contexto regional e até nacional, como referência que sempre ousou ser.

A evolução do nosso concelho em todos os aspectos é motivo de referência em muitos campos, não destruam o nosso capital de referência, contribuam no que diz respeito à Assembleia de uma forma DEMOCRÁTICA, POSITIVA, EDUCADA e nos termos regimentais. Não se deve continuar a passar a imagem das últimas duas reuniões.

As sessões da Assembleia Municipal devem ser utilizadas para debater as diferenças de opinião e apresentar as ideias e projectos de cada força política, sendo o espaço de intervenção democrática e discussão bem como também o órgão fiscalizador do Município, sendo que essa discussão é para ser levada com nível de educação e respeito pelas diferentes opiniões e sensibilidades políticas e ideológicas presentes na mesma.

Todo o nosso desenvolvimento e as grandes obras das últimas décadas, que nos elevaram a patamares de referência, tiveram um preço e esse preço reflecte-se na divida do Município, que por sinal começa a baixar, tal como o resultado liquido comprova.

Quanto a mim o global das opções foi o correcto, Castanheira está hoje com a infra-estruturas suficientes para poder catapultar um futuro risonho para todos nós.

Por ter uma enorme convicção e acreditar nas pessoas que foram eleitas nas últimas eleições, colaboro e dou-lhes o meu trabalho sempre que necessário. Esta é a forma democrática de poder ajudar na construção de uma Castanheira de todos e para todos.

Em uma das minhas intervenções na última Assembleia Municipal, a bancada do Partido Socialista a que pertenço decidiu após a votação do ponto dez – Revisão as grandes opções do plano para 2010 apresentar uma Moção de Confiança ao Executivo que transcrevo no próximo texto do blogue.

Por todas as razões nela enumeradas com as quais concordo.

EU ACREDITO!
POR CASTANHEIRA SEMPRE!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Olhem... É ABRIL!

Não consigo, nem posso, por mais que a minha vontade queira, pintar um retrato desta caminhada que, desde então, foi.

E, por estranho que pareça, não existe no mercado qualquer tinta que descreva e relate o que aconteceu, que perpetue o que se conquistou, que tonalize a LIBERDADE. Daí, a impossibilidade de ser tão fácil.

Por isso, escolho as palavras, as eternas palavras, para cumprirem o seu dever de falarem, exactamente, da verdade dos anos e dos ninhos de LIBERDADE, que desde então nasceram.

As palavras servem para isso mesmo; sussurram, dizem, gritam e proclamam as náuseas do espaço que se estende, qual ribeira limpa e fresca, pelas décadas fora.

Há trinta e seis anos, inventou-se uma nova escolha, uma nova capacidade de ser pessoa.

Há trinta e seis anos, verteram-se tinteiros cheios de letras e de gestos que se uniram em desenhos concretos de ânsia aberta e de mãos alinhados em sonho. Como se fossem penedos de uma solidão que se desmoronava.

As cordas rebentaram de encontro aos cravos que se ergueram.

As ruas encheram-se de conversas, de beijos, de futuros e de peitos em chama.

Cantou-se a urgência de respirar e o brilho da revolta que acontecia.

Flores e armas abraçaram-se num dia imenso de glória e, juntas passearam os ventos novos, cheios de trovas e de sol.

Já passaram trinta e seis anos.

Dessa altura ficou a LIBERDADE inteira, povoando as almas inteiras, semeando as crenças inteiras que, também inteiras, se encorrilharam no tempo que tão depressa, correu.

Dessa altura, ficou a capacidade de decidirmos o que fazer com tantas coisas inteiras.

E o tempo, tão depressa, correu.

Os ideais de Abril ainda moram em certos recantos mas, as ideias não sobreviveram aos caprichos de turbulências sucessivas.

Ficámos, provavelmente, na metade do caminho, onde fantasticamente, as melhorias se processaram também pelas metades.

Dessa altura, temos hoje ainda um conjunto de insuficiências que não conseguimos, ainda, ultrapassar.

Aquela alegria que nos contagiou e invadiu, amareleceu, de tão mal tratada. Os últimos tempos não têm sido fáceis, relembro que a LIBERDADE de cada um acaba onde a dos outros começa.

Sobra-nos a esperança e a teimosia de tentarmos sempre chegar mais longe e de perpetuar ABRIL. Desistir desta LUTA é morrer de cobardia, mesmo quando, por vezes, nos parece, que não vale a pena.

Abram a janela!
Lá fora, já não há lobos nem corvos. Nem senhores sem nome, de cara tapada, na noite escura.
Não se ouvem recados de algemas, nem temores de notícias.
Olhem, vejam é ABRIL!

Eu continuo a acreditar em ABRIL, SEMPRE!

Na impossibilidade de estar presente nas comemorações, por motivos profissionais, um beijo e um abraço do tamanho do concelho,

POR CASTANHEIRA SEMPRE!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

ASSEMBLEIA MUNICIPAL...

Tal como é hábito, no âmbito e enquadrado nas intenções a que este blogue se propõe, informo todos os Munícipes de Castanheira de Pera da próxima reunião da Assembleia Municipal, a realizar-se no próximo dia 26 de Abril, pelas 17.30h no Salão Nobre do Município.

1 - Leitura da acta anterior;
2 - Assuntos de expediente;
3 - Periodo antes da ordem do dia;
4 - Regimento da Assembleia Municipal;
5 - Conselho Municipal de Segurança;
6 - Regulamento geral das taxas;
7 - Apreciação do inventário de todos os bens, direitos e obrigações patrimoniais e respectiva avaliação de 2009;
8 - Apreciação e votação dos documentos de prestação de contas de 2009;
9 - Aplicação dos resultado líquido do exercício;
10 - Revisão às grandes opções do plano de 2010;
11 - Revisão ao orçamento de 2010;
12 - Informações do Sr. Presidente do Município;
13 - Intervenção dos munícipes nos termos regimentais;

Tal como antes, para que a nossa vida DEMOCRÁTICA seja cada vez mais participada, de forma a colaborar no PROGRESSO da nossa terra, proclamando os IDEAIS DE ABRIL, a presença dos Munícipes é fundamental.

Tal como sempre, EU ACREDITO!

POR CASTANHEIRA SEMPRE!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Lado esquerdo da questão...

Estamos mais fortes, do que alguns anos atrás, mas esquecemos facilmente, que esta sociedade, que nos comporta muda a cada dia que passa.

Acreditar num processo de melhoria cimentado e constante que envolva o tecido social, moral e económico de cada região é ter no coração, a seiva necessária para levar a cabo essa transformação positiva ao longo dos tempos. Para criar estruturas de evolução.

Acreditar. Acreditar na possibilidade de fazer coisas boas agora e no futuro.

Uma das principais diferenças entre o ser ou não de esquerda, partilhar ou não ideais de esquerda, reside na crença que nos incita.

É preciso ter a noção de ser capaz. E, se houver vontades que se unam, gerações que dialoguem, grandes obras e grandes construções se edificarão. Como se comprova nos últimos vinte anos do progresso do nosso concelho, que após a decadência da indústria de lanifícios, quem nos governou e governa soube “apontar” para outro tipo de segmento de desenvolvimento.

Foi e é nestes campos que a pujança da esquerda se fez e faz sentir.

Até mesmo nos anos mais enfadonhos e temerosos do fascismo, que nos assolou e enganou, se vislumbrava a inquietude de ideias e ideais que brotavam, pujantes e rebeldes, cheios de objectivos e de sonhos.

Não fora isso e teríamos morrido, inteiros de vazio, cheios de tempo parado e sem paisagens livres.

Não tenhamos duvidas que, em tempos que se aproximam será reordenada, assente no modelo eterno, a concepção de estar do lado esquerdo das questões.

A diferença residirá, sempre, nos métodos a seguir, nos degraus a transpor, nas conquistas a efectuar.

Uma coisa é certa; este tipo de pessoas, tal como comprovado ao longo da história do nosso concelho, é de uma têmpera tal que nos sossega os medos.

E, como sempre, cada vez mais com o rigor que se exige, estão aqui a dar a cara e o trabalho. Por uma Castanheira que sempre confiou na esquerda para gerir o seu destino.

EU ACREDITEI E ACREDITO!

POR CASTANHEIRA SEMPRE!

sábado, 17 de abril de 2010

Mudanças...

Grande parte das mudanças, baratas, que se realizam na nossa sociedade são fruto quase exclusivo de meia dúzia de papalvos que, a troco de chorudas ambições e recebimentos, passam o tempo a inventar formas e fórmulas de causar o maior transtorno possível a quem os rodeia e a quem governa.

Dir-se-á que mudar é obrigatório para que se evolua. Mas não é bem assim minhas senhoras e meus senhores.

A mudança deve contemplar, apenas, aspectos maus, ou menos bons, daquilo que já existe.

Nesse contexto, há mudanças que se traduzem em melhorias que beneficiam quem as processa e a quem se destinam. São quase sempre feitas de uma forma gradual, conscienciosa e experiente, enquadradas nos mandatos que o povo atribui democraticamente aos eleitos.

Mas, o que actualmente tentam fazer é mudar tudo de uma vez. Seja o método, seja a técnica, seja pasme-se! As pessoas.

E, para mostrar serviço, os senhores envernizados e sombrios, a quem pagam para este tipo de trabalho, não deixam por mãos alheias o sarcasmo, o cinismo e a frieza com que executam estes jogos de poder. Sentem-se faraós de barro numa península de vidro.

Temos que atentar que uma alteração profunda corresponde, grande parte das vezes, a um carrossel bem confuso de alterações de funções, de inversão de procedimentos e de anulações radicais dos métodos em vigor.

A estratégia actual do nosso concelho, já vem de trás, foi traçada nos anteriores Executivos Camarários, no quais outras pessoas faziam parte, o método que os últimos 4 ou 5 mandatos levaram a efeito é, quanto a mim, a forma gradual e conscenciosa que com a experiência têm governado.

E, quanto mais brusca e bruta for a mudança, maior o seu contentamento porque maior será a destruição da nossa terra. Se por vezes há razões e bom senso que fundamentam estas alterações, outras como é o caso, não têm ponta por onde se lhe pegue no que respeita a um suporte credível.

Infelizmente, joga-se muito hoje em dia na nossa Castanheira!

O que se contesta é, somente, uma pequena diferença; no passado tratavam-se as coisas e as pessoas, com um toque natural de satisfação e sentimento, agora, é imposto o dever sagrado de passar por cima dos valores básicos de honestidade e coerência.

A mudança é, no limite, a própria sombra dos seus sinónimos.
É troca. É alteração. É substituição. É transformação. É tornar diferente.

Em determinadas circunstâncias, como esta que se vive actualmente no nosso Concelho, mudar é, apenas, perder a pele.

Como as cobras. Como os lobos.
Uns e outros, normalmente, associados a más mudanças.

Eu continuo a ACREDITAR!

POR CASTANHEIRA SEMPRE!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Decisões...

Todos os políticos tem os seus momentos bons. Mas há aqueles que têm os seus momentos, realmente, maus.

E quando os primeiros pecam por caírem, ou não, por irem de encontro às vontades dos segundos, podemos estar decididamente, perante uma autêntica caldeirada de estupidez.

Num e noutro caso, não se pode guardar rancor a todos os que os elegeram, portanto a cada um que eles representam.

Quando se ganha eleições de uma forma democrática fica-se, desse modo, legitimado a tomar decisões, medidas e atitudes estruturais, por vezes de circunstancia.

No entanto há situações que, ao envolverem altos preços quer económicos,conjunturais, politicos e por vezes humanitários e necessitam de cuidados especiais.

De entre elas destaca-se a noção de fazer, ou não, uma guerra, um tumulto, ou até mesmo uma discussão, no sentido de tomar a decisão mas certa e adequada.

E é nestas alturas que se mede o tamanho de certos homens!

Enquanto uns se desdobram, incessantemente à procura de pormenores, de pouca coisa, de mesquinhice, do diz que se disse, à procura de motivos para evitar a decisão. Outros tentam na sua forma de sabedoria, de estar e de no mandato que lhe foi confiado tomar as decisões que em cada momento julgam acertadas.

Os primeiros, mesmo quando falham, ficam com o sentimento de dever cumprido, o sentimento de falha nunca pode ser um pressuposto, terá sempre de ser uma avaliação final depois da acção concretizada. Não se pode partir do sentido de que a decisão é errada, cada decisão necessita de tempo para ser concretizada e avalizada.

Os segundos, os Zés cowboys e suas partenaires, reduzem-se, num ápice, ao seu estatuto de pequenez, falso, os seus desvairos esquizofrénicos e monstruosos, de quem não decide e possui uma fome imensa de poder, deixam-lhe o dever de explicar tais atitudes.

Ficar na fotografia como mole e sem capacidade de tomar decisões, mesmo que difíceis, não é política credível. Normalmente, para não dizer sempre, os moles, aqueles que se escondem, não dão a cara e se refugiam em comentários fáceis, amolecem no esquecimento.

Castanheira vai voltar a estar em GRANDE! Todos, são poucos nesta decisão! Vamos todos unir esforços e vontades nesse sentido!

EU ACREDITO!

POR CASTANHEIRA SEMPRE!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Sem ódios...

Castanheira começa a ser um concelho de “odiadores”.

O ódio passou a ser a moeda de troca no comércio emotivo. Basta olhar e ouvir à nossa volta, a conversa com o amigo, na rua com o conhecido, com o colega de trabalho.

Enfim o ódio está instalado, a política é apenas a ponta do iceberg, debaixo da capa do interrogar, levantar questões, ironizar, lutar pela defesa do quer que seja, olhar de olhos bem abertos ou criar memórias futuras, existe um manto de ódio a palpitar a sociedade Castanheirense.

Na internet, a cultura do insulto campeia alegremente, seja na rua ou atrás do teclado algumas franjas da nossa sociedade vestem a pele de odiadores profissionais.

A nossa alma colectiva, essa empoeirada cave metafísica, vive do ódio e para o ódio. E não estou a falar de um ódio para com “estrangeiros”. Não, este ódio vai de Castaheirense para Castanheirense.

Castanheira é o pretexto para o “Zé” odiar o “Chico” e vice-versa deixou de existir BAIRRISMO em Castanheira de Pera. Porque alguns Castanheirenses fazem disparar ódio em todas as direcções e a tudo o que não vai na “música” do mal dizer, do rancor, da desonestidade quer intelectual, quer de vivência e a todos o que dão a cara e não se escondem no anonimato.

As cooperações e as “tribos” de mal dizer, criaram uma película peçonhenta que separa as pessoas do nosso concelho. Fazer bem ao concelho não interessa, porque só interessa fazer mal às outras “tribos”.

Castanheira deve e tem de estar a cima das “tribos”

Cabe a cada um de nós optar pela “vacinação” contra o ódio, optando por contribuir para melhorar a nossa Terra dia a dia.

Só juntos e com um grande sentido de BAIRRISMO e REGIONALISMO, será possível revitalizar a nossa CASTANHEIRA, quer social quer economicamente. Sim, porque todo este surto de ódio, também abala a nossa economia concelhia, com grande incidência nos nossos comerciantes.

O contributo de todas as pessoas de bem e de todos aqueles queiram trabalhar para repor o nosso sentido de BAIRRISMO é fundamental nesta batalha diária contra o ódio!

Todos juntos POR CASTANHEIRA SEMPRE!

sábado, 13 de março de 2010

O SEMPRE...

Não é possível deixarmos para trás todo o conjunto de valores, experiências e formas de vida que vamos juntando ao longo dos nossos dias.

Somos como grãos de vento na horta de um duende...

Não podemos ser indiferentes ao constante sacrifico que, para nós, constitui o simples facto de falarmos e de sermos espírito construtivo, uma individualidade, uma coisa.

Somos como gotas do olhar num desenho de um jovem...

Tentamos melhorar, contradizer o mal dizer, fenómeno de sermos uma entidade pensante, que interioriza, sobrevive e interroga.

Somos como folhas de tempo no baloiço do poente...

Inventamos cascatas, por nós a dentro e depois temos receio do seu aparato, somos como um instante, que se testa na indiferença da qualidade, que se entrega ao constante desbotar da luta pela luz, pela Terra, pelo contorno e pelo tom.

Somos muito importantes para nós e para Castanheira e temos obrigação de nos manifestar, de forma clara e identificada, com o nosso poder e a nossa capacidade de melhorar e desenvolver todo o contexto em que estamos inseridos.

Não adianta colocar e colar, desencanto na nossa consciência de Castanheirenses.

Os resultados de todos os conflitos que nos possam atormentar conduzem, inevitavelmente, à aceitação de um entendimento que nos será imposto por todos aqueles que nos elegeram.

TODOS OS CASTANHEIRENSES!

Somos uma, infinita, pequenitude, num absoluto SEMPRE!

Refiro-me aos modelos que nos deveriam reger, a todos de modo a proteger a NOSSA CASTANHEIRA.

Refiro-me ás leis que deveriam implantar, não para punir quem quer que fosse apenas para lembrar que ONDE A TERRA... TOCA O CÉU, ONDE A SERRA É MAIS VERDE... E O AR MAIS PURO, a cor da castanha é negra da Terra, o translúcido da água e o cheiro da ribeira representam tudo o que somos, tudo o que nos envolve, tudo o que é intocável.

Defendendo estes temas, essenciais ao futuro, estamos a entender caminhos para a nossa frente para que seja possível caminhar.

Estamos a lembrar o que nos é, comprovadamente, imprescindível.

Estamos a acreditar na nossa Terra!

EU ACREDITO EM CASTANHEIRA!

POR CASTANHEIRA SEMPRE!

Um beijo e um abraço do TAMANHO DO CONCELHO!

O método II

Evidentemente, temos de mudar de paradigma, de modelo económico, social, político e ambiental. Obama disse-o, estava cheio de razão, está a fazer o que pode, apesar das dificuldades imensas que enfrenta. Está-lhe a cair em cima o peso do mundo e as dificuldades que dai advém.

Para nós, a Europa continua a ser fundamental, temos de nos bater por ela e pelas nossas regiões e por tudo o que elas contribuíram ao nosso crescimento. Os nossos valores éticos e sociais, bem como os que edificaram a nossa civilização são imutáveis.

Quando falamos em gerações, boas e más, como o vinho, é para nos dar a nós próprios a alegria de que o mundo muda e muda para melhor. As actuais gerações de políticos, formados na escola do neoliberalismo, são as que governam da forma actual. Mas, vão vir outras, seguramente melhores. A necessidade obriga, acredito nisso!

É simples;

TER CONFIANÇA NO POVO DE CASTANHEIRA DE PERA,
E ACREDITAR EM CASTANHEIRA!

Há boas razões para isso!

Depois, ir buscar os melhores, e acredito que temos muitos, que de forma clara e aberta sem esconderijos, sem falsas identidades, sem esquemas de poder, todos aqueles que sentem a Terra, que já deram alguma coisa por melhorar, que estão fora deste clima que se criou de ....(sem comentários! Para não o aumentar!).

BASTA!

VAMOS, HOJE E AGORA FAZER DE CASTANHEIRA O QUE ELA MERECE!

SIM! É PARA SI QUE FEZ UM CLICK NESTE BLOGUE!

Já, pensou quantas vezes disse que estava mal, ou bem, mas não o fez ouvir?

Tenho uma confiança enorme na nova geração, apesar de nos últimos anos existir uma crise provocada, e eles sabem-no, não pelos políticos, mas por aqueles que minimizam a política!

Eles sabem-no, carece-mos de princípios éticos, ambientais e sociais para que o capitalismo adjacente possa sobreviver, esta é a nova geração, não a calem, não a subestimem, nós somos o FUTURO!

E, acredito que por efeito da crise actual, as novas gerações serão diferentes!
Não se colam ao mesquinho, ao mal dizer, ao vamos ver daqui a três anos (depois eu digo quem sou!), o mais importante é SER mais que PARECER!

VAMOS ACREDITAR,
EU ACREDITO!

POR CASTANHEIRA SEMPRE!

domingo, 7 de março de 2010

MULHER...

(A propósito do dia 8 de Março, Dia Internacional da MULHER, dedicado a todas as mulheres de Castanheira de Pera)

Numa esquina do tempo
Parada num pedestal
Está uma mulher dormindo
Sob os nenúfares das eras
Da linhagem
Do amedrontado sopro de grandeza

Eis que se acende o vento
Num cântico de folhas
Lindo
Voando em espiral
Sobre a incerteza
Do ténue fulgor da breve paisagem

Numa esquina do tempo
Cada vez mais bela
Cada vez mais forte
Pela luta das fadas e dos vassalos
Surge
Cada vez mais nítida
A prometida silhueta de vitória
Perante a morte dos ideais e da vida

Há no olhar da mulher
Um espanto
Um encanto
Uma beleza
Que irradia amanhãs, com muitos beijos lá dentro
Que nos promete força e coragem
E nos infunde confiança
Em momentos sofridos

Há no olhar e na alma da mulher
Um incondicional
E maravilhoso compromisso de AMOR



Nelson Ferraz, In “À esquerda de Deus”



Um Beijo do TAMANHO DO CONCELHO (não o façam pequeno porque ele é GRANDE!(excluindo da dedicatória todas aquelas que usando nome de mulher... não passam de muitos "homens", com vontade de ser MULHER))

POR CASTANHEIRA SEMPRE!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Equilíbrio...

Temos vindo assistir a um numeroso caudal de conflitos que, sem dar-mos conta, vai minando a nossa capacidade de acreditarmos nos outros.

A nossa Terra em vez de se manifestar como um exemplo de evolução bem sucedida, assume-se como um ninho de confusões políticas e sociais.

Uma amálgama de estranhas questões e de esquisitas manobras que, à forca de se tornarem habituais, da parte de quem as manipula, ferem a confiança e estragam o espirito empreendedor dos Castanheirenses.

Num oceano de compradores e de comprados, os portos seguros escasseiam e, para o descontentamento daqueles que de forma digna e clara tentam contribuir, afiguram-se mais como miragens do que como hipóteses de estabilidade.

As pessoas com responsabilidades na condução das instituições, principalmente as que fazem parte dos órgãos do poder, estão, pelas mais diversas razões, no centro do equilíbrio actual, assumindo a oposição um papel de mais valia na balança das forças.

E, no meio de tantas vozes que acusam, que se defendem e que se defrontam, há uma névoa profunda de perturbação que quotidianamente, compromete, de forma quase mortal, o comportamento dos cidadãos de Castanheira de Pera.

Passa-se o tempo, ansiando por alguém que não tenha destes, complicados e reprováveis perfis. Alguém que, pela sua conduta, semei o apaziguamento a justiça e a vontade de análise positiva, confrontando as decisões e propondo melhorias, sabendo claramente o enquadramento de saber ser oposição.

É urgente destruir esta corrente de mal estar e de mal dizer!

O equilíbrio virá depois. Depois de se reinvestir em modelos de pensamento, de convivência e sobretudo de princípios de valores como a honra e o bom nome de todos, mas mais ainda o nome da nossa Terra.

Creio que os jovens, estes jovens de hoje têm essa noção. Sentem-no. No entanto é um trabalho essencialmente nosso, fomos nós que alguma forma deixá-mos desequilibrar as forças que fazem parte da nossa vida em sociedade.

É possível voltar a por Castanheira de Pera no patamar que merece! Eu acredito!

É possível progredir em cima de bases que são eternas! Eu acredito!

E qualquer sociedade que assente em suportes destes tem, a seu favor, uma consciência colectiva que é avessa a casos mesquinhos de autentica insanidade.

Algo me diz que, amanhã, vai ser assim!


POR CASTANHEIRA SEMPRE!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Sentido político...

Apetece rebentar as pedras da calçada
e nem sempre é primavera quando damos
por isso nos alvores da madrugada

Por cima de nós o peso do mundo
esmaga-nos o coração com promessas
e nem acordamos do nosso sono profundo

perdidos que estamos em outras constelações
e esquecidos do papel que nos foi dado
de sermos guardiões da nossa própria casa

No descampado de todas as velhas emoções
salvam-se os sentimentos dos pássaros novos
no algodão branco de um bater de asa

José António Gonçalves



Mais do que ninguém, os Castanheirenses devem conhecer o contexto em que vivemos. Trata-se de conhecer um pouco, um pouco só, a sociedade; ter a máxima sensibilidade para ver as pessoas por detrás dos números que são friamente analisados pela sociologia ou pela economia. E então actuar politicamente; que dizer, tentado dar um alcance político, por isso mesmo colectivo, a um problema que afecta maiorias e que todavia se percebe somente como se de minorias fosse.

Estou, contudo, convencido de que a luta por um novo humanismo, por uma cultura democrática, por novas relações de respeito pelo que cada um e cada uma sabe e é, passa pelo desenvolvimento de um sentido cívico muito superior ao actual, por uma capacidade natural de entender que o lucro privado não pode nem deve impedir ou degradar o bem comum.

A explicação, a proposta política, as alternativas para problemas que afectam todos os Castanheirenses não podem ter expressão defensiva, como se não acreditássemos nas nossas razões e motivações ou pensássemos que os receptores estão noutra orbita.

Realizar uma função publica, como é a política, exige uma concepção ética, mas com a consciência de que se está a fazer política.

A política,que dos que acreditam verdadeiramente no que dizem e defendem, arregaça as mangas, pisa a lama, suja as mãos, entra pelas coisas que existem e não pelas de um imaginário pessoal.

Ou seja, o caminho do nosso Concelho no sentido político, é o de os Munícipes terem uma consciência cívica cada vez mais elevada, que é o que dá um sentido de colectivo humano e democrático à nossa sociedade.

Há momentos difíceis dos quais não se pode fazer outra coisa senão manter a resistência para não se perder a dignidade, só assim se pode avançar rumo a uma democracia participativa rumo ao progresso e desenvolvimento da nossa Terra.

POR CASTANHEIRA SEMPRE!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Assembleia Municipal - 24 de Fevereiro

Com muito agrado a minha primeira palavra vai para todos os Munícipes que se deslocaram à Assembleia Municipal de 24.02, de forma ordeira, contribuindo para tornar esta o local de debate e esclarecimento, que na minha opinião se pretende.

Depois alguns esclarecimentos sobre temas debatidos neste Blogue;

- CABRIL DO COENTRAL

Sendo esta uma infra-estrutura financiada ao que aporei, pela comissão de Compartes daquela aldeia é no seio da Assembleia daquele órgão que as questões relativas à sua gestão e aproveitamento terão de ser feitas.

- ESTRADA COENTRAL / SANTO ANTÓNIO DA NEVE

Dada a complexidade da obra, quer em termos das drenagem adequada, dos alargamento em alguns pontos, da vedação obrigatória (segundo a legislação) aquando de uma futura intervenção em toda a sua extensão, por questões se segurança, tendo em consideração o relevo acentuado das suas encostas o valor final desta obra será elevado.
Segundo esclarecimentos do executivo esta será projectada a posterior, dado existirem outra vias municipais carênciadas de intervenções urgentes, algumas com obra já adjudicada. (Ex. EN 347 Fontão – Vila, Estrada Ameal – Cabeço Pião e Estrada Cova das malhadas – Coentral)

- BIKE PARK

Segundo o executivo este foi um tema já esclarecido por várias vezes em Assembleias Municipais, mas a meu pedido de esclarecimento, mais uma vez foi elucidado que a autarquia julga este um projecto de mais valia para o Concelho.

Como prova disso terá sido todo o apoio prestado aquando solicitado por parte da Junta de Freguesia do Coentral, com intervenções na sinalética, no percurso e ainda na tentativa de ligação das várias instituições que obrigatoriamente teriam de ser ouvidas e que a entidade promotora não teria levado em conta.

Factos estes que à altura levaram a que o Bike Park como estava anunciado não fosse inaugurado, segundo palavras do executivo, este está disponível, para com promoção da Junta de Freguesia ou de outra qualquer entidade, colaborar mais uma vez, ouvidas todas a entidades, aprovados todos os items necessários para que ele seja uma realidade.

- BIBLIOTECA DE PERA

Não me levarão concerteza a mal (dada a intenção ser boa e a mais honesta que possam imaginar) que aqui vos deixe como nota de que falei com o Executivo e que tenho uma proposta para apresentar à Direcção do Centro Recreativo União Perense, na pessoa do seu Presidente Sr Abilio Vinagre, com intuito de dinamizar aquele espólio que continua fechado.

Permitam-me que para já me reserve a uma conversa com Direcção, que dada a hora ainda não foi possível, mas que nos próximos dias voltarei ao tema, sendo esta a minha aldeia e tendo sido este um compromisso assumido por mim, não quis deixar de o comentar.


Outras questões aqui debatidas não foram para já levadas a debate, sendo a sua discussão agendada numa futura Assembleia Municipal.

Em relação à “Rota dos Açudes”, questão por mim aqui levantada, achei por bem pedir apoio a outros colegas de bancada, bem como continuar a recolher contributos, no sentido de numa outra oportunidade com bases mais sustentadas, este assunto poder ser levado a discussão.

Para terminar mostrar o meu desagrado por uma ou outra situação menos digna protagonizada por parte de um Munícipe, que por vontade minha não pretendo realçar, apenas que fique o apontamento.

A minha vontade é de contribuir para um Concelho melhor, onde nunca, nem por palavras nem por actos me vão ver tomar a iniciativa de agredir ninguém! Este será um dos meus pontos de honra durante este mandato.

Mas, também concordo com o velho ditado “que quem não se sente, não é filho de boa gente!” e eu, considero-me filho de muito boa gente!

POR CASTANHEIRA SEMPRE!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Assembleia Municipal

Para informação de todos, a próxima Assembleia Municipal realiza-se na próxima quarta feira, pelas 17.30h, no Salão Nobre do Município.

Tendo como pontos de ordem de tabalho;

- Leitura da acta anterior;
- Assuntos de expediente;
- Período antes da ordem do dia;
- Comissão de protecção de crianças e jovens;
- Informação do Presidente
- Intervenção dos Munícipes nos termos regimentais.

Tendo este blogue sido criado para contribuir de forma democrática para o debate de ideias, no seio desta Assembleia, agradeço os contributos de todos aqueles que o fizeram ou irão fazer no futuro.

Contudo, julgo de maior importância a dinamização dos debates na mesma, para um contributo profícuo de todos na melhoria do nosso Concelho, a vossa presença neste contexto é fundamental. Venham! Intervenham nos termos em que o regimento vos permite!

Um beijo e um abraço do tamanho do Concelho,


POR CASTANHEIRA SEMPRE!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Património Único...

O fenómeno da globalização que as regiões mais desenvolvidas atravessam traduz-se num diálogo novo entre a sociedade e o seu património.

Face à inevitável permeabilização entre culturas e regiões, resultado das facilidades de comunicação que caracterizam o inicio deste século, os valores do passado adquirem um significado peculiar como factores de referência na construção do sentimento de identidade e de pertença do homem a uma comunidade, a uma região, a um país e a uma cultura.

Paralelamente à tomada de consciência de que o património, memória do modo de viver e de pensar de uma sociedade, está cada vez mais ameaçada, descobrem-se virtudes novas no papel que esse património pode assumir, não somente como referência histórica mas, também, como um valor simbólico a partir do qual as diferenças do que é peculiar podem ser expressas.

A prevenção e valorização do património e a sua integração no quotidiano torna-se, deste modo, uma necessidade das regiões menos desenvolvidas com o fundamento de contribuir para a melhoria da qualidade de vida das suas gentes.

É assim que, no inicio do século XXI, a par da salvaguarda dos valores de caracter monumental, obras primas das técnicas arquitectónicas do passado, assistimos a um alargamento do conceito de património, primeiro com a introdução de novas tipologias de carácter vernáculo, a que se seguiram áreas mais extensas, nomeadamente, os conjuntos arquitectónicos, o tecido construído que constitui as nossas aldeias, vilas e cidades, a paisagem e o património intangível representado pelas vivências que marcaram e transformaram o nosso território ao longo do tempo. Assim, os edifícios que estruturam a nossa paisagem urbana e rural adquirem um papel primordial na definição das linhas estruturantes do desenvolvimento e na afirmação da diversidade cultural de cada região.

O conceito de património estende-se, deste modo, a um universo mais amplo, enquanto entidade representativa de uma comunidade num determinado tempo, obra colectiva produzida pelo conjunto de uma sociedade, extravasando dos objectos para os valores culturais a eles associados.

Será grande o desafio para Castanheira de Pera no sentido de poder garantir não só a conservação das estruturas mas, simultaneamente, garantirmos a salvaguarda da sua diversidade, no que diz respeito à Industria de Lanifícios, outrora motor do desenvolvimento socio-económico da nossa região.

Não esquecendo o nosso passado, julgo ser urgente salvaguardar esse legado deixado pelos nossos antepassados no presente, para que no futuro este património possa contribuir em várias vertentes na diversificação da oferta turística a todos os que no visitam. Sendo fundamental que esta assuma níveis de qualidade e exigência ao nível desse património que todos queremos ver salvaguardado.

A criação de um museu será no meu entender a curto ou médio, peça chave no sentido de levar este projecto por diante, mas julgo existir um conjunto de actividades paralelas, que podem ser no futuro geradoras de riqueza para a nossa Terra. Tendo a nossa Ribeira um papel fundamental nessas actividades; por exemplo a criação de trajecto turístico que nos leve a visitar os açudes da ribeira de Pera, muitos deles ligados, como fonte de energia, às antigas instalações de várias fábricas de lanifícios que se encontram ao longo da mesma.


POR CASTANHEIRA SEMPRE!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O método...

A democracia significa essencialmente a lei do colectivo contra as sobreposições e imposições individuais e sobretudo individualistas. Isto não significa que a democracia menospreze o indivíduo, o seu valor e a sua contribuição. Ao contrário, ela estimula, motiva e mobiliza a capacidade, a intervenção, a vontade e a decisão do indivíduo. Mas com grande mérito e superioridade do espirito e dos métodos democráticos, a democracia insere a contribuição de cada indivíduo no quadro da contribuição dos outros indivíduos, ou seja, insere a contribuição individual no quadro da contribuição colectiva, como parte constitutiva da capacidade, intervenção, vontade e decisão colectivas.

Isto é ainda mais válido nas organizações de base e nos organismos mais responsáveis da nossa sociedade. Os dirigentes e os eleitos pela maior “arma” da democracia, o voto, inserem também o seu trabalho individual no trabalho colectivo e as suas opiniões e propostas devem estar sempre abertas ao enriquecimento, ao melhoramento e à correcção, de forma a criarem e gerarem mais valor em prol da nossa sociedade, na caminhada infinita em direcção ao desenvolvimento económico, social e político.
Castanheira de Pera, continua a ser a terra onde acredito, dada a nossa geografia e a dádiva de estarmos inseridos na Zona do Pinhal Interior, porventura a mais bonita e com mais potenciais turísticos do nosso País. Onde acredito, dada a vontade das suas gentes, a capaciade de promover momentos menos bons a momentos de grande mais valia socio e económica para todos. Onde acredito existir uma geração que pode ajudar a crescer Castanheira. Onde acredito, enfim ser possível viver ainda melhor!

Tudo isto não será possível se não formos assimilar aos conceitos que a democracia nos oferece o método para atingir os nossos fins. Vamos a isto, contribuam para melhorar o nosso concelho!

Onde a Serra.... Toca o céu!
POR CASTANHEIRA SEMPRE!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Sentido de missão...

Acorda o relâmpago o sono dos homens
e faz do trovão o mero acompanhamento
abrindo valas nas planícies descobertas
onde as arvores se fecham em flor.

Nas encostas da montanha o declive
arrasta as aves para o voo nos abismos
e nada mais lhe resta senão a atracção
pelo vácuo dos ventos no branco das paredes

É a Paisagem quem traça a memória
e exerce o poder que das cinzas emana
presa à luz descendendo de todos os horizontes
a rasar terra onde afinal tudo acontece

José António Gonçalves in “Arte do voo” antologia poética


Se descobrires qual é a tua missão nesta terra e acreditares nela, nada te faltará.
São aqueles que esquecem a sua missão que partem mais cedo!

No sentido de missão que me norteia neste momento pelo futuro da nossa terra, porque a vontade de fazer e contribuir para melhorar a vida no nosso concelho se impõe após a tendência que os Castanheirenses mostraram nas últimas eleições autárquicas, redobrada na honra de me elegerem como menbro Assembleia Municipal, solicito o vosso contributo neste blogue, para que surjam propostas válidas e que engrandeçam o nosso trabalho.

Nunca para mim fez sentido voltar a face a um desafio, demonstrado em várias ocasiões e projectos em Castanheira, por essa razão julgo poder ser útil neste mandato que me atribuíram, para poder contribuir na melhoria de actividades que possam levar a um desenvolvimento próspero de Castanheira de Pera.

Certo que muitas e válidas serão as trocas de ideias neste espaço, mando-vos um Beijo e um Abraço do tamanho do Concelho.
POR CASTANHEIRA SEMPRE!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Bloqueio de blogue... o porquê!

Como Castanheirense e Socialista, não me sinto adversário nem inimigo de qualquer ou de nenhum; embora se exija, no interesse de todos, que ninguém por deformação ética e pessoal ou interesses desvirtuados, nos queira privar, como castanheirenses e cidadãos, dos elementos da dignidade humana essenciais a vida em sociedade. Desde que as divergências ideológicas e políticas não atinjam a integridade destes elementos essenciais, todos os cidadãos e todos os valores morais e intelectuais terão o direito de intervir, democrática e livremente, na vida política e social de Castanheira de Pera, sendo que “a minha liberdade começa, onde a do outro acaba!”.
Por valores que considero positivos e credíveis no contexto actual da vida política e social do nosso concelho, proponho neste espaço um debate credível e fundamental para a formulação de propostas concretas para o nosso concelho, não me irão ver responder, por considerar desperdício de energia, a mensagens de anónimos menos abonatórias ou de mera coscuvilhice que dado o seu teor e por mencionar nomes de pessoas de quem gosto muito e fazem parte da minha vida, não as abro no blogue, que a partir de hoje está bloqueado, apenas aberto a todos aqueles que queiram contribuir de uma forma clara e positiva. Os contributos e os desafios que se irão lançando têm um objectivo claro, identificado dentro das funções que me foram designadas livre e democráticamente pelos eleitores Castanheirenses, por CASTANHEIRA SEMPRE!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

DESAFIO

Os cargos públicos são efémeros, mas o carácter dos homens é duradouro. Não são os cargos que definem a nossa personalidade, mas aquilo que somos em tudo aquilo que fazemos. É assim que gosto de estar na vida em geral, portanto também na política a postura é essa sem vaidades e preconceitos e com respeito pelas causas e projectos que considero importantes para a minha terra.
Tal como a geração a que pertenço mostrou no envolvimento em vários projectos em Castanheira de Pera, a união de vontades em trono de uma ideia é factor fundamental para o sucesso do mesmo. Aproveito para aqui lançar um desafio às forças vivas do concelho, focando-me hoje nos homens e mulheres que continuam a fazer viver as nossas colectividades e associações no seu dia a dia. Lembro que foram destes centros que nasceram muitas vezes os primeiros alicerces para grandes projectos do concelho, nesta fase é fundamental o envolvimento de todos.
Por outro lado, voltar a desafiar os mais jovens para recuperar algumas ideias de sucesso, que no passado recente contribuíram para o desenvolvimento sustentado da terra que todos queremos tenha melhores dias. Campos de férias, campos de trabalho, encontro de bandas, campeonatos de desportos radicais, feira da juventude, entre outros que podem ser adequados a novas vontades. São um conjunto de projectos que julgo de alguma perspicácia voltar a activar com o intuito de voltar a animar Castanheira de Pera, ao longo de todo o ano com principal incidência nos meses de férias escolares. Na minha opinião este projectos devem partir da sociedade civil de forma a que os apoios surjam da parte das entidades competentes.
Esta é uma das vertentes onde se pode fazer melhor, com o envolvimento dos jovens e das associações, voltando a unir esforços para animar Castanheira e voltar a elevar-nos a lideres e exemplos no Pinhal Interior.

Castanheira continua a ser ONDE O AR É MAIS PURO..... E A SERRA MAIS VERDE!
Um beijo e abraço do tamanho do Concelho.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Unir vontades...

Não é decerto fácil ser-se optimista num mundo como o de hoje.
Mas do fundo de nós, das raízes do nosso cepticismo, há-de por certo crescer e desenvolver-se a árvore para a solidariedade, abrindo à fraternidade e força interior que sempre uniu os Castanheirenses nos momentos difíceis.
Este espaço tem como primeira e única missão unir vontades, renovar ideias, repensar projectos e dar o contributo de peito aberto para ultrapassar os tempos difíceis em Castanheira de Pêra. A nossa terra merece mais e melhor de cada um de nós, no sentido de ajudar as pessoas eleitas a percorrer este caminho na senda do êxito.
Apelo a todos aqueles que realmente se preocupam, que deixem o seu contributo (através deste blogue) no sentido de melhorar sempre as decisões. O meu compromisso será enquadrado nas funções para as quais os eleitores me elegeram no seio da Assembleia Municipal.
Em conversa com alguns amigos foi-me aconselhado a não fazer isto publicamente. Porque não era a altura! Porque não ganhava nada com isso! Porque era melhor fazê-lo, sem dar o nome! Não é essa a minha postura nunca foi, por Castanheira sempre dei tudo o que me era possível, faço-o porque estas são as minhas raízes e porque tenho a vontade de contribuir para enobrecer as memórias da nossa Terra! Apostando num futuro promissor de uma forma positiva, com energia e uma vontade sagaz de repor a nossa terra na senda do desenvolvimento.
A todas e todos um beijo e um abraço do tamanho do concelho, POR CASTANHEIRA SEMPRE!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Na campanha contra os cidadãos, homens e mulheres que os eleitores de Castanheira de Pera elegeram através do seu voto, para gerir os destinos do concelho nas ultimas eleições, são muitos os adjectivos e as formas utilizadas para denegrir a sua imagem. Os eleitores e cidadãos eleitos foram de forma clara a escolha, não se pode apagar a eleição e dizer agora que os Castanheirenses se enganaram.
Os homens e as mulheres que ao longo da nossa história deram com garra, força e labor o seu melhor ao Município não podem ser esquecidos, aqueles que em alturas de dias menos bons, com a sua energia fizeram alavancar a punho a nossa terra para dias melhores, merecem mais respeito.
A liberdade política e civil pressupõe naturalmente o direito de personalidade que directamente entronca na dignidade e no direito ao bom nome, tal como o direito de discordar de forma clara e democrática assumindo a oposição aos eleitos.
Os resultados das eleições demonstram também que os Castanheirenses dizem não a formas menos claras de fazer política e à utilização de meios menos democráticos para atingir os fins. O passado democrático do nosso país para o qual os nossos conterrâneos contribuíram não pode ser nem esquecido, nem denegrido de forma tão abusiva. Se o interesse é fazer oposição que o façam de forma clara, democrática e em sintonia com as regras da nossa sociedade, dêem a cara e utilizem os meios que a democracia permite para o fazer. Assim dignificam o concelho e as suas gentes, porque POR CASTANHEIRA SEMPRE!