O fenómeno da globalização que as regiões mais desenvolvidas atravessam traduz-se num diálogo novo entre a sociedade e o seu património.
Face à inevitável permeabilização entre culturas e regiões, resultado das facilidades de comunicação que caracterizam o inicio deste século, os valores do passado adquirem um significado peculiar como factores de referência na construção do sentimento de identidade e de pertença do homem a uma comunidade, a uma região, a um país e a uma cultura.
Paralelamente à tomada de consciência de que o património, memória do modo de viver e de pensar de uma sociedade, está cada vez mais ameaçada, descobrem-se virtudes novas no papel que esse património pode assumir, não somente como referência histórica mas, também, como um valor simbólico a partir do qual as diferenças do que é peculiar podem ser expressas.
A prevenção e valorização do património e a sua integração no quotidiano torna-se, deste modo, uma necessidade das regiões menos desenvolvidas com o fundamento de contribuir para a melhoria da qualidade de vida das suas gentes.
É assim que, no inicio do século XXI, a par da salvaguarda dos valores de caracter monumental, obras primas das técnicas arquitectónicas do passado, assistimos a um alargamento do conceito de património, primeiro com a introdução de novas tipologias de carácter vernáculo, a que se seguiram áreas mais extensas, nomeadamente, os conjuntos arquitectónicos, o tecido construído que constitui as nossas aldeias, vilas e cidades, a paisagem e o património intangível representado pelas vivências que marcaram e transformaram o nosso território ao longo do tempo. Assim, os edifícios que estruturam a nossa paisagem urbana e rural adquirem um papel primordial na definição das linhas estruturantes do desenvolvimento e na afirmação da diversidade cultural de cada região.
O conceito de património estende-se, deste modo, a um universo mais amplo, enquanto entidade representativa de uma comunidade num determinado tempo, obra colectiva produzida pelo conjunto de uma sociedade, extravasando dos objectos para os valores culturais a eles associados.
Será grande o desafio para Castanheira de Pera no sentido de poder garantir não só a conservação das estruturas mas, simultaneamente, garantirmos a salvaguarda da sua diversidade, no que diz respeito à Industria de Lanifícios, outrora motor do desenvolvimento socio-económico da nossa região.
Não esquecendo o nosso passado, julgo ser urgente salvaguardar esse legado deixado pelos nossos antepassados no presente, para que no futuro este património possa contribuir em várias vertentes na diversificação da oferta turística a todos os que no visitam. Sendo fundamental que esta assuma níveis de qualidade e exigência ao nível desse património que todos queremos ver salvaguardado.
A criação de um museu será no meu entender a curto ou médio, peça chave no sentido de levar este projecto por diante, mas julgo existir um conjunto de actividades paralelas, que podem ser no futuro geradoras de riqueza para a nossa Terra. Tendo a nossa Ribeira um papel fundamental nessas actividades; por exemplo a criação de trajecto turístico que nos leve a visitar os açudes da ribeira de Pera, muitos deles ligados, como fonte de energia, às antigas instalações de várias fábricas de lanifícios que se encontram ao longo da mesma.
Face à inevitável permeabilização entre culturas e regiões, resultado das facilidades de comunicação que caracterizam o inicio deste século, os valores do passado adquirem um significado peculiar como factores de referência na construção do sentimento de identidade e de pertença do homem a uma comunidade, a uma região, a um país e a uma cultura.
Paralelamente à tomada de consciência de que o património, memória do modo de viver e de pensar de uma sociedade, está cada vez mais ameaçada, descobrem-se virtudes novas no papel que esse património pode assumir, não somente como referência histórica mas, também, como um valor simbólico a partir do qual as diferenças do que é peculiar podem ser expressas.
A prevenção e valorização do património e a sua integração no quotidiano torna-se, deste modo, uma necessidade das regiões menos desenvolvidas com o fundamento de contribuir para a melhoria da qualidade de vida das suas gentes.
É assim que, no inicio do século XXI, a par da salvaguarda dos valores de caracter monumental, obras primas das técnicas arquitectónicas do passado, assistimos a um alargamento do conceito de património, primeiro com a introdução de novas tipologias de carácter vernáculo, a que se seguiram áreas mais extensas, nomeadamente, os conjuntos arquitectónicos, o tecido construído que constitui as nossas aldeias, vilas e cidades, a paisagem e o património intangível representado pelas vivências que marcaram e transformaram o nosso território ao longo do tempo. Assim, os edifícios que estruturam a nossa paisagem urbana e rural adquirem um papel primordial na definição das linhas estruturantes do desenvolvimento e na afirmação da diversidade cultural de cada região.
O conceito de património estende-se, deste modo, a um universo mais amplo, enquanto entidade representativa de uma comunidade num determinado tempo, obra colectiva produzida pelo conjunto de uma sociedade, extravasando dos objectos para os valores culturais a eles associados.
Será grande o desafio para Castanheira de Pera no sentido de poder garantir não só a conservação das estruturas mas, simultaneamente, garantirmos a salvaguarda da sua diversidade, no que diz respeito à Industria de Lanifícios, outrora motor do desenvolvimento socio-económico da nossa região.
Não esquecendo o nosso passado, julgo ser urgente salvaguardar esse legado deixado pelos nossos antepassados no presente, para que no futuro este património possa contribuir em várias vertentes na diversificação da oferta turística a todos os que no visitam. Sendo fundamental que esta assuma níveis de qualidade e exigência ao nível desse património que todos queremos ver salvaguardado.
A criação de um museu será no meu entender a curto ou médio, peça chave no sentido de levar este projecto por diante, mas julgo existir um conjunto de actividades paralelas, que podem ser no futuro geradoras de riqueza para a nossa Terra. Tendo a nossa Ribeira um papel fundamental nessas actividades; por exemplo a criação de trajecto turístico que nos leve a visitar os açudes da ribeira de Pera, muitos deles ligados, como fonte de energia, às antigas instalações de várias fábricas de lanifícios que se encontram ao longo da mesma.
POR CASTANHEIRA SEMPRE!
Tibi,
ResponderEliminarDesculpa não ter respondido mais cedo mas... mais vale tarde do que nunca...
BIKE PARK -
"Integram este Bike Park, oito trilhos com características diversas, sendo 4 de Freeride, 2 de Enduro, 1 de Cross-Country e uma pista de Down Hill, abrangendo assim todas as modalidades do BTT.
Estes oito trilhos espalhados pelos 16 km2 da Freguesia fazem deste Bike Park o maior do País.
Os trilhos de Freeride são quatro Single Trails com graus de dificuldade variável e classificados por cores, tal como as pistas de ski, sendo do trilho mais acessível a qualquer btt, ao trilho puro de Freeride, com saltos, drops e wallrides. Os trilhos estão marcados com setas de cores, no início e ao longo dos caminhos por eles atravessados. Estes trilhos têm todos início na EN 236, junto a Casa do Guarda-florestal de Porto Espinho, e terminam na Casa dos Cantoneiros da Cova das Malhadas, sendo estes locais devidamente assinalados, com mapas dos trilhos e indicações várias."
Dias antes da inauguração oficial, a "Florestal" pela voz dum Engenheiro argumentar que as bicicletas "perturbavam os veados"
E mesmo com o Instituto da Natureza a dizer que não, os nossos representantes Políticos que mais força tinham na reunião (Câmara Municipal) deixaram de "pedalar" pelo sucesso do Park...
Desde daí, mesmo com o elevado número de amantes da modalidade a visitarem o nosso concelho, nada foi feito...
Mas pergunta na próxima Assembleia Municipal de que estamos à espera?
E o que tem "projectado" o executivo para aquele Park...
Ou se alguém anda esquecido que no tamanho do concelho, também é englobado o Coentral?
PATRIMÓNIO
Espero que não aceites isto como "provocações"... nem "picanços" políticos, mas ao ver um Deputado Municipal do Partido Socialista, preocupado com o "Património Concelhio" e a conservação do mesmo... não consigo deixar de lado a imagem da "bancada" a que agora pertences a "rir" e "desprezar" quando no passado recente apresentei alguns dos seguintes "pontos"...
Casa "Cova da Malhadas" - a sua degradação e o não aproveitamento daquele espaço, é no mínimo revoltante...
Escola de Pera - nem há palavras (já estão todas registadas)...
Museus... uiiiiii!!!
Assim de repente são 3...
Lanifícios - Alguém já projectou... idealizou... oppsss!!! Nunca se realizou...
Do Barrete - Nas Sarnadas já alguém prometeu... (confesso não sei se foi apenas nesta campanha! Mas podes perguntar... alguém deve ter registado!)
Casa Hernani Lopes - Foram cerca de 12 anos... de promessas, projectos, mas...
Até um quadro deixaram desaparecer... e desse nem a queixa apresentaram... (deve ter ficado na gaveta... onde são guardados os registos do que diz e pergunta a oposição)
Conservação do Património...
A lista é do tamanho do Concelho e além das que te falei... assim de repente:
Piscinas Municipais, Praia das Rocas, Fórum Activo, Jardim Municipal, Ponto Internet, Lago dos Patos, Estatua São Domingos, Parques Infantis, São João da Mata, etc, etc...
No meu entender primeiro vamos tratar de conservar e rentabilizar o que temos... se o conseguirmos fazer bem... quase que nem é necessário projectar mais nada...
Não ficaria de bem comigo mesmo se não te chamasse a atenção duma coisa, de que tanto falas e repetes... mas omites sempre um facto que também está registado...
A DECISÃO POLITICA DE ACABAR COM A FEIRA DA JUVENTUDE teve o VOTO DO PARTIDO SOCIALISTA!!!
A DECISÃO POLITICA DE A PODER REACTIVAR É COMO SABES DO PARTIDO SOCIALISTA!!!
"NÃO NOS ATIREM AREIA PARA OS OLHOS!!!"
(Lembras-te de quem era o slogan?)
Saudações Democráticas
Telmo Joaquim
Telmo,
ResponderEliminarAo transcreveres o texto do BIKE PARK, julgo que este esteja em posse de alguém, neste caso na Junta de Freguesia do Coentral, sendo que se trata de uma descrição geográfica, que ao que sei, se podem juntar alguns mapas, tudo isto no papel. Questiono, se é que podes adiantar, as autorizações às devidas Instituições, nomeadamente Serviços Florestais, proprietários dos terrenos (sendo particulares ou baldios), estavam ou estão devidamente acauteladas no projecto, ao que me parece não estariam para a Florestal não autorizar.
A intenção das questões é atalhar caminho no sentido se saber o que está feito, para que seja mais rápido “Unir vontades” para que seja um projecto executável, “pedalando” no sentido de o projectar de forma ser integrado no Circuito Nacional, sendo a homologação da Federação indispensável para essa vontade.
Na minha modesta opinião, é um projecto que julgo válido! E que pode dinamizar a vertente sul da Serra da Lousã, a nossa Serra! E pelo qual vou, na minha modesta contribuição, exercer esforços para que seja possível!
O executivo não sei o que tem projectado, mas esse não era um projecto da Junta de Freguesia? Julgo que está aí o que para já deve ser feito “Unir Vontades” entre as duas instituições! O que não me parece difícil, dada a mais valia que um projecto destes, bem estruturado, enquadrado e autorizado pelas entidades competentes poderá trazer ao concelho.
No que diz respeito ao património único que possuímos, o que existe é para preservar e conservar, neste ponto de acordo, sem qualquer tipo de hesitações!
O que pode ser criado, dado o nosso passado histórico, está transcrito no texto, mas com certeza concordas que os nossos antepassados mereciam um Museu dos Lanifícios! No mesmo sentido um passeio pelos nossos açudes ao longo da Ribeira era uma mais valia estar disponível para todos aqueles que nos visitam! Devidamente catalogado, identificado, sinalizado, e autorizado pelas várias instituições envolvidas.
Sobre a FEIRA DA JUVENTUDE, também não ficaria de bem comigo se não te respondesse, sabes que essa questão me é querida! Não só a mim, como já disse aqui, era uma geração, uma grande equipa que a vivia e sentia como ninguém! Foi muito bom! A todos um abraço, daqueles que eles sabem!
Na minha opinião o projecto pode ser reactivado em outro contexto (nós já temos 30´s), agora é urgente perceber o que uma nova geração quer e deseja, indo de encontro às suas vontades.
Mas, não voltaria a ficar de consciência tranquila se não te lembrasse de qual a bancada que tanto criticou e tentou parar o projecto no seu inicio. Estou certo que te lembras de quem teve de dar o dito por não dito, porque o sucesso da iniciativa foi crescendo de ano para ano, não podes ser tão selectivo ao te lembrares da FEIRA DA JUVENTUDE, sabes que existe um vasto conjunto de pessoas, todos aqueles que contribuíram para que o projecto fosse avante, que merecem mais.
Não tornem a Feira uma questão política, porque dá jeito agora, se tomarem esse caminho desvirtuam o que foi e pode vir a ser num futuro que queremos muito próximo, uma iniciativa de Castanheira para a região e para o país.
Para clarificar, eu discordo do fim da Feira da Juventude! Vamos voltar a “unir vontades” para que o projecto possa ser reactivado, no novo contexto sócio e económico da nossa Terra.
Um abraço do tamanho do Concelho,
POR CASTANHEIRA SEMPRE!
Tibi,
ResponderEliminarPOR CASTANHEIRA SEMPRE... aqui estou uma vez mais para partilhar contigo e com os "bloguistas", a minha opinião duma forma frontal e sem máscaras... sobre o Passado, o Presente e o Futuro do nosso Concelho.
Quero desde já meter as cartas na mesa!
- Não me verás a "máscara" do "não-politico" nem de igual forma o discurso do "não estar a fazer politica".
Seria uma afronta directa à tua inteligência e a de todos os "bloguistas".
Afinal, não nos vamos tentar enganar uns aos outros. Assumamos duma vez por todas, porque aqui estamos.
Mesmo concordando que a META certamente será a mesma, usemos a SALUTAR diferença política que nos separa.
Diz o povo:
"Quem não quer ser Lobo... Não lhe veste a Pele."
Termino esta introdução com:
"Quem não quer ser político... Não se candidata."
Pedalando noutra direcção... BIKE PARK.
As autorizações de que falas, foram as que não foram passadas nessa reunião pela "Florestal" (com o argumento das bicicletas perturbarem os veados)...
É evidente que o projecto é da Junta de Freguesia do Coentral (se assim não fosse os veados e os "leões" não se incomodariam!)
O que me referia do executivo ter podido "projectar", eram as infra-estruturas que desde logo poderiam ser criadas, para qualificar o Bike-Park...
Como pequeno exemplo... ceder a Casa da Cova das Malhadas para esta servir de apoio ao Park... (talvez assim no presente aquele edifício camarário não estivesse ao abandono.)
O património concelhio e a sua conservação, não basta estar de acordo!
Temos de uma vez por todas deixar de tentar não falar ou camuflar o assunto...
Temos de todos (aqui sim deixar a cor partidária!) chamar a atenção para o que está mal. E do que funciona mal ou por vezes nem funciona.
Não esquecendo o que escreves-te do Museu dos Lanifícios e passeio dos açudes, relembrar-te que a falta de "visão" não é de agora...
Basta veres a estrada para o Santo António... basta veres o desaproveitamento turístico da nossa serra... a abandono do nosso Jardim... a falta de manutenção no património concelhio... a falta de uns WC públicos municipais dignos...
Para chegares à conclusão que...
MELHOR É POSSIVEL!
A FEIRA DA JUVENTUDE!!!
Eu tinha-te perguntado se te lembravas de quem era o slogan...
"NÃO NOS ATIREM AREIA PARA OS OLHOS!!!"
Não quero tirar o mérito ao evento... e basta consultares as actas das Assembleias para veres que nunca o fiz (antes pelo contrário)
Mas não tentes tu fazer esquecer quem votou para acabar com o evento...
Falas da bancada que teve de dar o dito por não dito, porque o sucesso da iniciativa foi crescendo de ano para ano...
Mas então se o sucesso da iniciativa era tão bom... explica lá porque acabou o executivo apoiado pela bancada que hoje representas com o evento
(concluo assim das tuas palavras que foi um erro de gestão??? em que ficamos?)
Paulo!!!
Não tornem a Feira uma questão politica, porque dá jeito agora...!!!
Senhor Deputado Municipal (e aqui terá mesmo de ser politica pura)
Onde esteve o senhor nos últimos anos a defender a FEIRA DA JUVENTUDE, e a discordar da falta de politicas que apoiassem o projecto???
Nas Assembleias não o vi...(e estive em todas) nas reuniões de Câmara ninguém o viu...
Não basta querer... temos mesmo que FAZER...
Não basta PARECER… temos mesmo de SER…
Saudações Democráticas
Telmo Joaquim
Telmo,
ResponderEliminarParece que tenho que estar sempre a defender-me, nem percebo bem do quê (será por querer dar o melhor pela nossa terra?), nem de quem, até parece que sou um alvo a abater (estão enganados, a intenção é contribuir, o desvaneio não é meu, parece é que alguém anda com problemas de esquizofrenia, que muitas vezes se manifesta com uma dupla personalidade persistente)?! Mas cá estou, quando questionavas, vamos ver se aguentas a pressão?
- Respondo, estive, estou e hei-de estar, não me desmobilizam (quem dizia dê o lugar ao seu primo, está enganado, quem não se recandidatou foi o primo! Sendo uma questão pessoal tua, que não parece o local para a discutir, sobre a qual não me vais dar ver comentar nem alimentar), sempre com vontade de me desmarcar de estilos menos dignos.
A orquestração que está acontecer (porque ainda não vi, nem ouvi, as “Vanessas” definirem as afinidades, de modo ao bom nome de ninguém ser prejudicado) com colagens a nomes, instituições e nos últimos dias com “copy paste´s” do que neste blogue se publica e para o qual muito tens contribuído, não é clarificada parecendo-me promíscua (pena é não publicarem as respostas), a tendência e evidente! Não concordas?
A definição das intenções que me movem estão aqui bem descritas, (nos textos já publicados) sendo claro ao que me proponho. Esclarecer ainda que se te designaram como “ponta de lança” para me fazer frente (define isto aos nossos seguidores, para ficar claro) estão errados, porque a minha relação contigo é forte demais para isso e nunca vou permitir que se torne uma guerra entre nós, só porque a alguém convêm.
BIKE PARK
Julgo ter percebido que me destes razão, o fundamental neste momento é fazer convergir vontades entre Autarquia e Junta de Freguesia. Se não resultou no passado, por falta de autorizações necessárias, por falta de infra-estruturas, por falta de projecto coerente, por falta de diálogo, vamos unir esforços para sentar as partes à mesma mesa, para que seja possível o projecto. Portanto no que a mim me diz respeito, VAMOS LÁ!
Lembrar-te só que estamos inseridos numa zona de reserva, para o qual foram canalizados meios, nomeadamente monetários, para a repovoação de algumas espécies na Serra, nomeadamente os “veados”, sendo claro que quanto a mim é necessário enquadrar o projecto em outros que já existem.
PATRIMÓNIO
Estrada do Santo António – ao que sei, está mais uma vez a tentar-se solução, como sabes dado aos invernos rigorosos não é fácil a sua manutenção (basta lembrarmo-nos do tempo que a ultima manutenção durou), ao que sei (porque utilizo os números de telefone para conversas objectivas e necessárias, é pena desvirtuarem e montarem escutas com conversas que nunca existiram) está a tentar-se uma solução, tal como a já adjudicada em relação à estrada Cova das Malhadas – Coentral Pequeno.
Quanto ao jardim, melhor é sempre possível, para atingir a excelência, estou certo de quem coordena essa aérea na nossa administração está sempre em busca de o poder melhorar. Vamos voltar a fazer deste um dos nossos ex-libris aos olhos de quem nos visita!
FEIRA DA JUVENTUDE
Para ficar esclarecido, além de fazer parte da organização nos primeiros anos do evento (até a terceira), voltei a estar ligado como patrocinador em nome do “Banco Universitário”, sendo que sempre defendi a FEIRA DE JUVENTUDE com todos aqueles que acreditavam no projecto.
Se sempre defendeste o projecto, não foi o mesmo que a tua bancada fez!
Dizer-te também que não é necessário presenciar as Assembleias Municipais para defender projectos, este em particular, foi sempre um pelo qual dei a cara, não venhas mais uma vez, fora do contexto e de uma forma selectiva distorcer a verdade, só porque a alguém convém.
Julgo, embora o contexto não seja o mesmo, ser possível reactivar em moldes adequados à nossa realidade actual. Estás esclarecido? Vamos encerrar este tema politicamente, porque ele não é nem deve ser politizado!
Um Abraço do tamanho do Concelho,
POR CASTANHEIRA SEMPRE!
Não sendo escritor, pretendo, isso sim, aproveitar a prosa do meu amigo Paulo Joaquim sobre o potencial turístico ligado ao tema da água, nomeadamente, à água que corre pela Ribeira de Pera. Claro que “as palavras leva-as o vento” e a “água tudo lava...” mas se juntarmos estes dois ingredientes podemos pensar, reflectir e fazer rodar as noras da nossa vontade que está sempre disponível por Castanheira de Pera.
ResponderEliminarNão pretendo participar num blogue que seja orientado para a maledicência tão costumeira. O respeito pelos escritos ditados pela razão, pela conveniência ou pelo saber de cada um, são, isso mesmo, escritos! Na minha humilde opinião, se forem orientados para, elevadamente, mostrarmos o quanto queremos à nossa Castanheira, então estamos a construir belas e profundas opiniões. Coisa própria de gente assim! É também assim que te vejo Paulo Joaquim.
Queremos que “a nossa terra” seja amada e admirada não só pelos naturais, mas por todos os que partilham destes estados de alma. Embora o nosso concelho seja pequeno, dele tem brotado gente grande como historicamente se sabe. Hoje, porque o paradigma mudou e os horizontes da vida estão para lá dos limites geográficos das nossas serranias - já antigamente era assim! - é do pensamento comum que a realidade local deve ser outra. Mas também feita com gente dinâmica, que saiba olhar ao redor e encontrar rumos e vidas satisfatórias.
A Ribeira de Pera ainda hoje pode servir de potencial para a descoberta de novos rumos ou como elemento de ligação entre projectos ambientais. Noutros concelhos ao redor do nosso, verificamos que as ideias sobre tal potencial deram frutos, independentemente dos lucros esperados. Concelhos sem fábricas de lanifícios e que nunca andaram na miragem dos mesmos, procuram aproveitar as águas idílicas que os percorrem. Descobrem-se recantos de beleza inigualável; belas quedas de água; poços e açudes recuperados e onde, por vezes, se recupera um antigo “munho”(a). Basta fazer-se o levantamento dessas preciosidades quase esquecidas, ter-se conhecimento de programas de financiamento e lançar mãos-à-obra. A interligação destes projectos irá mostrar as nossas aldeias, o concelho e a região. Se pensarmos que tudo nos aparece por milagre, bem podemos esperar… mas deitados!
Espero que a água de Castanheira de Pera não fique espraiada na bela Praia das Rocas. Como no tempo do Julião, também ela pode ser exportada, agora como imagem das nossas terras e com o objectivo de trazer o turismo até elas. Esforcemo-nos! Todos!
Zei.
(a) Termo de gíria beirã e sinónimo de moinho.
Caro Senhor,
ResponderEliminarNo sentido de ser possível projectar uma proposta concreta ao Executivo pela via da Assembleia Municipal, tenho algumas ideias que necessito de cimentar e que agradeço contribua, estas irão sendo partilhadas aqui no blogue por forma a que, em conjunto seja possível propor um projecto estruturado.
Agradeço o entendimento das minhas palavras, através dos escritos, neste espaço sendo este o modelo que quero seguir, para o qual desde já solicito a sua continuidade nos comentários por forma ser possível dialogar e projectar o futuro da nossa terra, sem esquecer o nosso passado com os pés bem assentes no presente.
POR CASTANHEIRA SEMPRE!