Apetece rebentar as pedras da calçada
e nem sempre é primavera quando damos
por isso nos alvores da madrugada
Por cima de nós o peso do mundo
esmaga-nos o coração com promessas
e nem acordamos do nosso sono profundo
perdidos que estamos em outras constelações
e esquecidos do papel que nos foi dado
de sermos guardiões da nossa própria casa
No descampado de todas as velhas emoções
salvam-se os sentimentos dos pássaros novos
no algodão branco de um bater de asa
José António Gonçalves
Mais do que ninguém, os Castanheirenses devem conhecer o contexto em que vivemos. Trata-se de conhecer um pouco, um pouco só, a sociedade; ter a máxima sensibilidade para ver as pessoas por detrás dos números que são friamente analisados pela sociologia ou pela economia. E então actuar politicamente; que dizer, tentado dar um alcance político, por isso mesmo colectivo, a um problema que afecta maiorias e que todavia se percebe somente como se de minorias fosse.
Estou, contudo, convencido de que a luta por um novo humanismo, por uma cultura democrática, por novas relações de respeito pelo que cada um e cada uma sabe e é, passa pelo desenvolvimento de um sentido cívico muito superior ao actual, por uma capacidade natural de entender que o lucro privado não pode nem deve impedir ou degradar o bem comum.
A explicação, a proposta política, as alternativas para problemas que afectam todos os Castanheirenses não podem ter expressão defensiva, como se não acreditássemos nas nossas razões e motivações ou pensássemos que os receptores estão noutra orbita.
Realizar uma função publica, como é a política, exige uma concepção ética, mas com a consciência de que se está a fazer política.
A política,que dos que acreditam verdadeiramente no que dizem e defendem, arregaça as mangas, pisa a lama, suja as mãos, entra pelas coisas que existem e não pelas de um imaginário pessoal.
Ou seja, o caminho do nosso Concelho no sentido político, é o de os Munícipes terem uma consciência cívica cada vez mais elevada, que é o que dá um sentido de colectivo humano e democrático à nossa sociedade.
Há momentos difíceis dos quais não se pode fazer outra coisa senão manter a resistência para não se perder a dignidade, só assim se pode avançar rumo a uma democracia participativa rumo ao progresso e desenvolvimento da nossa Terra.
POR CASTANHEIRA SEMPRE!
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Assembleia Municipal - 24 de Fevereiro
Com muito agrado a minha primeira palavra vai para todos os Munícipes que se deslocaram à Assembleia Municipal de 24.02, de forma ordeira, contribuindo para tornar esta o local de debate e esclarecimento, que na minha opinião se pretende.
Depois alguns esclarecimentos sobre temas debatidos neste Blogue;
- CABRIL DO COENTRAL
Sendo esta uma infra-estrutura financiada ao que aporei, pela comissão de Compartes daquela aldeia é no seio da Assembleia daquele órgão que as questões relativas à sua gestão e aproveitamento terão de ser feitas.
- ESTRADA COENTRAL / SANTO ANTÓNIO DA NEVE
Dada a complexidade da obra, quer em termos das drenagem adequada, dos alargamento em alguns pontos, da vedação obrigatória (segundo a legislação) aquando de uma futura intervenção em toda a sua extensão, por questões se segurança, tendo em consideração o relevo acentuado das suas encostas o valor final desta obra será elevado.
Segundo esclarecimentos do executivo esta será projectada a posterior, dado existirem outra vias municipais carênciadas de intervenções urgentes, algumas com obra já adjudicada. (Ex. EN 347 Fontão – Vila, Estrada Ameal – Cabeço Pião e Estrada Cova das malhadas – Coentral)
- BIKE PARK
Segundo o executivo este foi um tema já esclarecido por várias vezes em Assembleias Municipais, mas a meu pedido de esclarecimento, mais uma vez foi elucidado que a autarquia julga este um projecto de mais valia para o Concelho.
Como prova disso terá sido todo o apoio prestado aquando solicitado por parte da Junta de Freguesia do Coentral, com intervenções na sinalética, no percurso e ainda na tentativa de ligação das várias instituições que obrigatoriamente teriam de ser ouvidas e que a entidade promotora não teria levado em conta.
Factos estes que à altura levaram a que o Bike Park como estava anunciado não fosse inaugurado, segundo palavras do executivo, este está disponível, para com promoção da Junta de Freguesia ou de outra qualquer entidade, colaborar mais uma vez, ouvidas todas a entidades, aprovados todos os items necessários para que ele seja uma realidade.
- BIBLIOTECA DE PERA
Não me levarão concerteza a mal (dada a intenção ser boa e a mais honesta que possam imaginar) que aqui vos deixe como nota de que falei com o Executivo e que tenho uma proposta para apresentar à Direcção do Centro Recreativo União Perense, na pessoa do seu Presidente Sr Abilio Vinagre, com intuito de dinamizar aquele espólio que continua fechado.
Permitam-me que para já me reserve a uma conversa com Direcção, que dada a hora ainda não foi possível, mas que nos próximos dias voltarei ao tema, sendo esta a minha aldeia e tendo sido este um compromisso assumido por mim, não quis deixar de o comentar.
Outras questões aqui debatidas não foram para já levadas a debate, sendo a sua discussão agendada numa futura Assembleia Municipal.
Em relação à “Rota dos Açudes”, questão por mim aqui levantada, achei por bem pedir apoio a outros colegas de bancada, bem como continuar a recolher contributos, no sentido de numa outra oportunidade com bases mais sustentadas, este assunto poder ser levado a discussão.
Para terminar mostrar o meu desagrado por uma ou outra situação menos digna protagonizada por parte de um Munícipe, que por vontade minha não pretendo realçar, apenas que fique o apontamento.
A minha vontade é de contribuir para um Concelho melhor, onde nunca, nem por palavras nem por actos me vão ver tomar a iniciativa de agredir ninguém! Este será um dos meus pontos de honra durante este mandato.
Mas, também concordo com o velho ditado “que quem não se sente, não é filho de boa gente!” e eu, considero-me filho de muito boa gente!
POR CASTANHEIRA SEMPRE!
Depois alguns esclarecimentos sobre temas debatidos neste Blogue;
- CABRIL DO COENTRAL
Sendo esta uma infra-estrutura financiada ao que aporei, pela comissão de Compartes daquela aldeia é no seio da Assembleia daquele órgão que as questões relativas à sua gestão e aproveitamento terão de ser feitas.
- ESTRADA COENTRAL / SANTO ANTÓNIO DA NEVE
Dada a complexidade da obra, quer em termos das drenagem adequada, dos alargamento em alguns pontos, da vedação obrigatória (segundo a legislação) aquando de uma futura intervenção em toda a sua extensão, por questões se segurança, tendo em consideração o relevo acentuado das suas encostas o valor final desta obra será elevado.
Segundo esclarecimentos do executivo esta será projectada a posterior, dado existirem outra vias municipais carênciadas de intervenções urgentes, algumas com obra já adjudicada. (Ex. EN 347 Fontão – Vila, Estrada Ameal – Cabeço Pião e Estrada Cova das malhadas – Coentral)
- BIKE PARK
Segundo o executivo este foi um tema já esclarecido por várias vezes em Assembleias Municipais, mas a meu pedido de esclarecimento, mais uma vez foi elucidado que a autarquia julga este um projecto de mais valia para o Concelho.
Como prova disso terá sido todo o apoio prestado aquando solicitado por parte da Junta de Freguesia do Coentral, com intervenções na sinalética, no percurso e ainda na tentativa de ligação das várias instituições que obrigatoriamente teriam de ser ouvidas e que a entidade promotora não teria levado em conta.
Factos estes que à altura levaram a que o Bike Park como estava anunciado não fosse inaugurado, segundo palavras do executivo, este está disponível, para com promoção da Junta de Freguesia ou de outra qualquer entidade, colaborar mais uma vez, ouvidas todas a entidades, aprovados todos os items necessários para que ele seja uma realidade.
- BIBLIOTECA DE PERA
Não me levarão concerteza a mal (dada a intenção ser boa e a mais honesta que possam imaginar) que aqui vos deixe como nota de que falei com o Executivo e que tenho uma proposta para apresentar à Direcção do Centro Recreativo União Perense, na pessoa do seu Presidente Sr Abilio Vinagre, com intuito de dinamizar aquele espólio que continua fechado.
Permitam-me que para já me reserve a uma conversa com Direcção, que dada a hora ainda não foi possível, mas que nos próximos dias voltarei ao tema, sendo esta a minha aldeia e tendo sido este um compromisso assumido por mim, não quis deixar de o comentar.
Outras questões aqui debatidas não foram para já levadas a debate, sendo a sua discussão agendada numa futura Assembleia Municipal.
Em relação à “Rota dos Açudes”, questão por mim aqui levantada, achei por bem pedir apoio a outros colegas de bancada, bem como continuar a recolher contributos, no sentido de numa outra oportunidade com bases mais sustentadas, este assunto poder ser levado a discussão.
Para terminar mostrar o meu desagrado por uma ou outra situação menos digna protagonizada por parte de um Munícipe, que por vontade minha não pretendo realçar, apenas que fique o apontamento.
A minha vontade é de contribuir para um Concelho melhor, onde nunca, nem por palavras nem por actos me vão ver tomar a iniciativa de agredir ninguém! Este será um dos meus pontos de honra durante este mandato.
Mas, também concordo com o velho ditado “que quem não se sente, não é filho de boa gente!” e eu, considero-me filho de muito boa gente!
POR CASTANHEIRA SEMPRE!
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Assembleia Municipal
Para informação de todos, a próxima Assembleia Municipal realiza-se na próxima quarta feira, pelas 17.30h, no Salão Nobre do Município.
Tendo como pontos de ordem de tabalho;
- Leitura da acta anterior;
- Assuntos de expediente;
- Período antes da ordem do dia;
- Comissão de protecção de crianças e jovens;
- Informação do Presidente
- Intervenção dos Munícipes nos termos regimentais.
Tendo este blogue sido criado para contribuir de forma democrática para o debate de ideias, no seio desta Assembleia, agradeço os contributos de todos aqueles que o fizeram ou irão fazer no futuro.
Contudo, julgo de maior importância a dinamização dos debates na mesma, para um contributo profícuo de todos na melhoria do nosso Concelho, a vossa presença neste contexto é fundamental. Venham! Intervenham nos termos em que o regimento vos permite!
Um beijo e um abraço do tamanho do Concelho,
POR CASTANHEIRA SEMPRE!
Tendo como pontos de ordem de tabalho;
- Leitura da acta anterior;
- Assuntos de expediente;
- Período antes da ordem do dia;
- Comissão de protecção de crianças e jovens;
- Informação do Presidente
- Intervenção dos Munícipes nos termos regimentais.
Tendo este blogue sido criado para contribuir de forma democrática para o debate de ideias, no seio desta Assembleia, agradeço os contributos de todos aqueles que o fizeram ou irão fazer no futuro.
Contudo, julgo de maior importância a dinamização dos debates na mesma, para um contributo profícuo de todos na melhoria do nosso Concelho, a vossa presença neste contexto é fundamental. Venham! Intervenham nos termos em que o regimento vos permite!
Um beijo e um abraço do tamanho do Concelho,
POR CASTANHEIRA SEMPRE!
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Património Único...
O fenómeno da globalização que as regiões mais desenvolvidas atravessam traduz-se num diálogo novo entre a sociedade e o seu património.
Face à inevitável permeabilização entre culturas e regiões, resultado das facilidades de comunicação que caracterizam o inicio deste século, os valores do passado adquirem um significado peculiar como factores de referência na construção do sentimento de identidade e de pertença do homem a uma comunidade, a uma região, a um país e a uma cultura.
Paralelamente à tomada de consciência de que o património, memória do modo de viver e de pensar de uma sociedade, está cada vez mais ameaçada, descobrem-se virtudes novas no papel que esse património pode assumir, não somente como referência histórica mas, também, como um valor simbólico a partir do qual as diferenças do que é peculiar podem ser expressas.
A prevenção e valorização do património e a sua integração no quotidiano torna-se, deste modo, uma necessidade das regiões menos desenvolvidas com o fundamento de contribuir para a melhoria da qualidade de vida das suas gentes.
É assim que, no inicio do século XXI, a par da salvaguarda dos valores de caracter monumental, obras primas das técnicas arquitectónicas do passado, assistimos a um alargamento do conceito de património, primeiro com a introdução de novas tipologias de carácter vernáculo, a que se seguiram áreas mais extensas, nomeadamente, os conjuntos arquitectónicos, o tecido construído que constitui as nossas aldeias, vilas e cidades, a paisagem e o património intangível representado pelas vivências que marcaram e transformaram o nosso território ao longo do tempo. Assim, os edifícios que estruturam a nossa paisagem urbana e rural adquirem um papel primordial na definição das linhas estruturantes do desenvolvimento e na afirmação da diversidade cultural de cada região.
O conceito de património estende-se, deste modo, a um universo mais amplo, enquanto entidade representativa de uma comunidade num determinado tempo, obra colectiva produzida pelo conjunto de uma sociedade, extravasando dos objectos para os valores culturais a eles associados.
Será grande o desafio para Castanheira de Pera no sentido de poder garantir não só a conservação das estruturas mas, simultaneamente, garantirmos a salvaguarda da sua diversidade, no que diz respeito à Industria de Lanifícios, outrora motor do desenvolvimento socio-económico da nossa região.
Não esquecendo o nosso passado, julgo ser urgente salvaguardar esse legado deixado pelos nossos antepassados no presente, para que no futuro este património possa contribuir em várias vertentes na diversificação da oferta turística a todos os que no visitam. Sendo fundamental que esta assuma níveis de qualidade e exigência ao nível desse património que todos queremos ver salvaguardado.
A criação de um museu será no meu entender a curto ou médio, peça chave no sentido de levar este projecto por diante, mas julgo existir um conjunto de actividades paralelas, que podem ser no futuro geradoras de riqueza para a nossa Terra. Tendo a nossa Ribeira um papel fundamental nessas actividades; por exemplo a criação de trajecto turístico que nos leve a visitar os açudes da ribeira de Pera, muitos deles ligados, como fonte de energia, às antigas instalações de várias fábricas de lanifícios que se encontram ao longo da mesma.
Face à inevitável permeabilização entre culturas e regiões, resultado das facilidades de comunicação que caracterizam o inicio deste século, os valores do passado adquirem um significado peculiar como factores de referência na construção do sentimento de identidade e de pertença do homem a uma comunidade, a uma região, a um país e a uma cultura.
Paralelamente à tomada de consciência de que o património, memória do modo de viver e de pensar de uma sociedade, está cada vez mais ameaçada, descobrem-se virtudes novas no papel que esse património pode assumir, não somente como referência histórica mas, também, como um valor simbólico a partir do qual as diferenças do que é peculiar podem ser expressas.
A prevenção e valorização do património e a sua integração no quotidiano torna-se, deste modo, uma necessidade das regiões menos desenvolvidas com o fundamento de contribuir para a melhoria da qualidade de vida das suas gentes.
É assim que, no inicio do século XXI, a par da salvaguarda dos valores de caracter monumental, obras primas das técnicas arquitectónicas do passado, assistimos a um alargamento do conceito de património, primeiro com a introdução de novas tipologias de carácter vernáculo, a que se seguiram áreas mais extensas, nomeadamente, os conjuntos arquitectónicos, o tecido construído que constitui as nossas aldeias, vilas e cidades, a paisagem e o património intangível representado pelas vivências que marcaram e transformaram o nosso território ao longo do tempo. Assim, os edifícios que estruturam a nossa paisagem urbana e rural adquirem um papel primordial na definição das linhas estruturantes do desenvolvimento e na afirmação da diversidade cultural de cada região.
O conceito de património estende-se, deste modo, a um universo mais amplo, enquanto entidade representativa de uma comunidade num determinado tempo, obra colectiva produzida pelo conjunto de uma sociedade, extravasando dos objectos para os valores culturais a eles associados.
Será grande o desafio para Castanheira de Pera no sentido de poder garantir não só a conservação das estruturas mas, simultaneamente, garantirmos a salvaguarda da sua diversidade, no que diz respeito à Industria de Lanifícios, outrora motor do desenvolvimento socio-económico da nossa região.
Não esquecendo o nosso passado, julgo ser urgente salvaguardar esse legado deixado pelos nossos antepassados no presente, para que no futuro este património possa contribuir em várias vertentes na diversificação da oferta turística a todos os que no visitam. Sendo fundamental que esta assuma níveis de qualidade e exigência ao nível desse património que todos queremos ver salvaguardado.
A criação de um museu será no meu entender a curto ou médio, peça chave no sentido de levar este projecto por diante, mas julgo existir um conjunto de actividades paralelas, que podem ser no futuro geradoras de riqueza para a nossa Terra. Tendo a nossa Ribeira um papel fundamental nessas actividades; por exemplo a criação de trajecto turístico que nos leve a visitar os açudes da ribeira de Pera, muitos deles ligados, como fonte de energia, às antigas instalações de várias fábricas de lanifícios que se encontram ao longo da mesma.
POR CASTANHEIRA SEMPRE!
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
O método...
A democracia significa essencialmente a lei do colectivo contra as sobreposições e imposições individuais e sobretudo individualistas. Isto não significa que a democracia menospreze o indivíduo, o seu valor e a sua contribuição. Ao contrário, ela estimula, motiva e mobiliza a capacidade, a intervenção, a vontade e a decisão do indivíduo. Mas com grande mérito e superioridade do espirito e dos métodos democráticos, a democracia insere a contribuição de cada indivíduo no quadro da contribuição dos outros indivíduos, ou seja, insere a contribuição individual no quadro da contribuição colectiva, como parte constitutiva da capacidade, intervenção, vontade e decisão colectivas.
Isto é ainda mais válido nas organizações de base e nos organismos mais responsáveis da nossa sociedade. Os dirigentes e os eleitos pela maior “arma” da democracia, o voto, inserem também o seu trabalho individual no trabalho colectivo e as suas opiniões e propostas devem estar sempre abertas ao enriquecimento, ao melhoramento e à correcção, de forma a criarem e gerarem mais valor em prol da nossa sociedade, na caminhada infinita em direcção ao desenvolvimento económico, social e político.
Isto é ainda mais válido nas organizações de base e nos organismos mais responsáveis da nossa sociedade. Os dirigentes e os eleitos pela maior “arma” da democracia, o voto, inserem também o seu trabalho individual no trabalho colectivo e as suas opiniões e propostas devem estar sempre abertas ao enriquecimento, ao melhoramento e à correcção, de forma a criarem e gerarem mais valor em prol da nossa sociedade, na caminhada infinita em direcção ao desenvolvimento económico, social e político.
Castanheira de Pera, continua a ser a terra onde acredito, dada a nossa geografia e a dádiva de estarmos inseridos na Zona do Pinhal Interior, porventura a mais bonita e com mais potenciais turísticos do nosso País. Onde acredito, dada a vontade das suas gentes, a capaciade de promover momentos menos bons a momentos de grande mais valia socio e económica para todos. Onde acredito existir uma geração que pode ajudar a crescer Castanheira. Onde acredito, enfim ser possível viver ainda melhor!
Tudo isto não será possível se não formos assimilar aos conceitos que a democracia nos oferece o método para atingir os nossos fins. Vamos a isto, contribuam para melhorar o nosso concelho!
Onde a Serra.... Toca o céu!
Tudo isto não será possível se não formos assimilar aos conceitos que a democracia nos oferece o método para atingir os nossos fins. Vamos a isto, contribuam para melhorar o nosso concelho!
Onde a Serra.... Toca o céu!
POR CASTANHEIRA SEMPRE!
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Sentido de missão...
Acorda o relâmpago o sono dos homens
e faz do trovão o mero acompanhamento
abrindo valas nas planícies descobertas
onde as arvores se fecham em flor.
Nas encostas da montanha o declive
arrasta as aves para o voo nos abismos
e nada mais lhe resta senão a atracção
pelo vácuo dos ventos no branco das paredes
É a Paisagem quem traça a memória
e exerce o poder que das cinzas emana
presa à luz descendendo de todos os horizontes
a rasar terra onde afinal tudo acontece
José António Gonçalves in “Arte do voo” antologia poética
Se descobrires qual é a tua missão nesta terra e acreditares nela, nada te faltará.
São aqueles que esquecem a sua missão que partem mais cedo!
No sentido de missão que me norteia neste momento pelo futuro da nossa terra, porque a vontade de fazer e contribuir para melhorar a vida no nosso concelho se impõe após a tendência que os Castanheirenses mostraram nas últimas eleições autárquicas, redobrada na honra de me elegerem como menbro Assembleia Municipal, solicito o vosso contributo neste blogue, para que surjam propostas válidas e que engrandeçam o nosso trabalho.
Nunca para mim fez sentido voltar a face a um desafio, demonstrado em várias ocasiões e projectos em Castanheira, por essa razão julgo poder ser útil neste mandato que me atribuíram, para poder contribuir na melhoria de actividades que possam levar a um desenvolvimento próspero de Castanheira de Pera.
Certo que muitas e válidas serão as trocas de ideias neste espaço, mando-vos um Beijo e um Abraço do tamanho do Concelho.
POR CASTANHEIRA SEMPRE!
e faz do trovão o mero acompanhamento
abrindo valas nas planícies descobertas
onde as arvores se fecham em flor.
Nas encostas da montanha o declive
arrasta as aves para o voo nos abismos
e nada mais lhe resta senão a atracção
pelo vácuo dos ventos no branco das paredes
É a Paisagem quem traça a memória
e exerce o poder que das cinzas emana
presa à luz descendendo de todos os horizontes
a rasar terra onde afinal tudo acontece
José António Gonçalves in “Arte do voo” antologia poética
Se descobrires qual é a tua missão nesta terra e acreditares nela, nada te faltará.
São aqueles que esquecem a sua missão que partem mais cedo!
No sentido de missão que me norteia neste momento pelo futuro da nossa terra, porque a vontade de fazer e contribuir para melhorar a vida no nosso concelho se impõe após a tendência que os Castanheirenses mostraram nas últimas eleições autárquicas, redobrada na honra de me elegerem como menbro Assembleia Municipal, solicito o vosso contributo neste blogue, para que surjam propostas válidas e que engrandeçam o nosso trabalho.
Nunca para mim fez sentido voltar a face a um desafio, demonstrado em várias ocasiões e projectos em Castanheira, por essa razão julgo poder ser útil neste mandato que me atribuíram, para poder contribuir na melhoria de actividades que possam levar a um desenvolvimento próspero de Castanheira de Pera.
Certo que muitas e válidas serão as trocas de ideias neste espaço, mando-vos um Beijo e um Abraço do tamanho do Concelho.
POR CASTANHEIRA SEMPRE!
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Bloqueio de blogue... o porquê!
Como Castanheirense e Socialista, não me sinto adversário nem inimigo de qualquer ou de nenhum; embora se exija, no interesse de todos, que ninguém por deformação ética e pessoal ou interesses desvirtuados, nos queira privar, como castanheirenses e cidadãos, dos elementos da dignidade humana essenciais a vida em sociedade. Desde que as divergências ideológicas e políticas não atinjam a integridade destes elementos essenciais, todos os cidadãos e todos os valores morais e intelectuais terão o direito de intervir, democrática e livremente, na vida política e social de Castanheira de Pera, sendo que “a minha liberdade começa, onde a do outro acaba!”.
Por valores que considero positivos e credíveis no contexto actual da vida política e social do nosso concelho, proponho neste espaço um debate credível e fundamental para a formulação de propostas concretas para o nosso concelho, não me irão ver responder, por considerar desperdício de energia, a mensagens de anónimos menos abonatórias ou de mera coscuvilhice que dado o seu teor e por mencionar nomes de pessoas de quem gosto muito e fazem parte da minha vida, não as abro no blogue, que a partir de hoje está bloqueado, apenas aberto a todos aqueles que queiram contribuir de uma forma clara e positiva. Os contributos e os desafios que se irão lançando têm um objectivo claro, identificado dentro das funções que me foram designadas livre e democráticamente pelos eleitores Castanheirenses, por CASTANHEIRA SEMPRE!
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
DESAFIO
Os cargos públicos são efémeros, mas o carácter dos homens é duradouro. Não são os cargos que definem a nossa personalidade, mas aquilo que somos em tudo aquilo que fazemos. É assim que gosto de estar na vida em geral, portanto também na política a postura é essa sem vaidades e preconceitos e com respeito pelas causas e projectos que considero importantes para a minha terra.
Tal como a geração a que pertenço mostrou no envolvimento em vários projectos em Castanheira de Pera, a união de vontades em trono de uma ideia é factor fundamental para o sucesso do mesmo. Aproveito para aqui lançar um desafio às forças vivas do concelho, focando-me hoje nos homens e mulheres que continuam a fazer viver as nossas colectividades e associações no seu dia a dia. Lembro que foram destes centros que nasceram muitas vezes os primeiros alicerces para grandes projectos do concelho, nesta fase é fundamental o envolvimento de todos.
Por outro lado, voltar a desafiar os mais jovens para recuperar algumas ideias de sucesso, que no passado recente contribuíram para o desenvolvimento sustentado da terra que todos queremos tenha melhores dias. Campos de férias, campos de trabalho, encontro de bandas, campeonatos de desportos radicais, feira da juventude, entre outros que podem ser adequados a novas vontades. São um conjunto de projectos que julgo de alguma perspicácia voltar a activar com o intuito de voltar a animar Castanheira de Pera, ao longo de todo o ano com principal incidência nos meses de férias escolares. Na minha opinião este projectos devem partir da sociedade civil de forma a que os apoios surjam da parte das entidades competentes.
Esta é uma das vertentes onde se pode fazer melhor, com o envolvimento dos jovens e das associações, voltando a unir esforços para animar Castanheira e voltar a elevar-nos a lideres e exemplos no Pinhal Interior.
Castanheira continua a ser ONDE O AR É MAIS PURO..... E A SERRA MAIS VERDE!
Um beijo e abraço do tamanho do Concelho.
Tal como a geração a que pertenço mostrou no envolvimento em vários projectos em Castanheira de Pera, a união de vontades em trono de uma ideia é factor fundamental para o sucesso do mesmo. Aproveito para aqui lançar um desafio às forças vivas do concelho, focando-me hoje nos homens e mulheres que continuam a fazer viver as nossas colectividades e associações no seu dia a dia. Lembro que foram destes centros que nasceram muitas vezes os primeiros alicerces para grandes projectos do concelho, nesta fase é fundamental o envolvimento de todos.
Por outro lado, voltar a desafiar os mais jovens para recuperar algumas ideias de sucesso, que no passado recente contribuíram para o desenvolvimento sustentado da terra que todos queremos tenha melhores dias. Campos de férias, campos de trabalho, encontro de bandas, campeonatos de desportos radicais, feira da juventude, entre outros que podem ser adequados a novas vontades. São um conjunto de projectos que julgo de alguma perspicácia voltar a activar com o intuito de voltar a animar Castanheira de Pera, ao longo de todo o ano com principal incidência nos meses de férias escolares. Na minha opinião este projectos devem partir da sociedade civil de forma a que os apoios surjam da parte das entidades competentes.
Esta é uma das vertentes onde se pode fazer melhor, com o envolvimento dos jovens e das associações, voltando a unir esforços para animar Castanheira e voltar a elevar-nos a lideres e exemplos no Pinhal Interior.
Castanheira continua a ser ONDE O AR É MAIS PURO..... E A SERRA MAIS VERDE!
Um beijo e abraço do tamanho do Concelho.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Unir vontades...
Não é decerto fácil ser-se optimista num mundo como o de hoje.
Mas do fundo de nós, das raízes do nosso cepticismo, há-de por certo crescer e desenvolver-se a árvore para a solidariedade, abrindo à fraternidade e força interior que sempre uniu os Castanheirenses nos momentos difíceis.
Este espaço tem como primeira e única missão unir vontades, renovar ideias, repensar projectos e dar o contributo de peito aberto para ultrapassar os tempos difíceis em Castanheira de Pêra. A nossa terra merece mais e melhor de cada um de nós, no sentido de ajudar as pessoas eleitas a percorrer este caminho na senda do êxito.
Mas do fundo de nós, das raízes do nosso cepticismo, há-de por certo crescer e desenvolver-se a árvore para a solidariedade, abrindo à fraternidade e força interior que sempre uniu os Castanheirenses nos momentos difíceis.
Este espaço tem como primeira e única missão unir vontades, renovar ideias, repensar projectos e dar o contributo de peito aberto para ultrapassar os tempos difíceis em Castanheira de Pêra. A nossa terra merece mais e melhor de cada um de nós, no sentido de ajudar as pessoas eleitas a percorrer este caminho na senda do êxito.
Apelo a todos aqueles que realmente se preocupam, que deixem o seu contributo (através deste blogue) no sentido de melhorar sempre as decisões. O meu compromisso será enquadrado nas funções para as quais os eleitores me elegeram no seio da Assembleia Municipal.
Em conversa com alguns amigos foi-me aconselhado a não fazer isto publicamente. Porque não era a altura! Porque não ganhava nada com isso! Porque era melhor fazê-lo, sem dar o nome! Não é essa a minha postura nunca foi, por Castanheira sempre dei tudo o que me era possível, faço-o porque estas são as minhas raízes e porque tenho a vontade de contribuir para enobrecer as memórias da nossa Terra! Apostando num futuro promissor de uma forma positiva, com energia e uma vontade sagaz de repor a nossa terra na senda do desenvolvimento.
A todas e todos um beijo e um abraço do tamanho do concelho, POR CASTANHEIRA SEMPRE!
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Na campanha contra os cidadãos, homens e mulheres que os eleitores de Castanheira de Pera elegeram através do seu voto, para gerir os destinos do concelho nas ultimas eleições, são muitos os adjectivos e as formas utilizadas para denegrir a sua imagem. Os eleitores e cidadãos eleitos foram de forma clara a escolha, não se pode apagar a eleição e dizer agora que os Castanheirenses se enganaram.
Os homens e as mulheres que ao longo da nossa história deram com garra, força e labor o seu melhor ao Município não podem ser esquecidos, aqueles que em alturas de dias menos bons, com a sua energia fizeram alavancar a punho a nossa terra para dias melhores, merecem mais respeito.
A liberdade política e civil pressupõe naturalmente o direito de personalidade que directamente entronca na dignidade e no direito ao bom nome, tal como o direito de discordar de forma clara e democrática assumindo a oposição aos eleitos.
Os resultados das eleições demonstram também que os Castanheirenses dizem não a formas menos claras de fazer política e à utilização de meios menos democráticos para atingir os fins. O passado democrático do nosso país para o qual os nossos conterrâneos contribuíram não pode ser nem esquecido, nem denegrido de forma tão abusiva. Se o interesse é fazer oposição que o façam de forma clara, democrática e em sintonia com as regras da nossa sociedade, dêem a cara e utilizem os meios que a democracia permite para o fazer. Assim dignificam o concelho e as suas gentes, porque POR CASTANHEIRA SEMPRE!
Os homens e as mulheres que ao longo da nossa história deram com garra, força e labor o seu melhor ao Município não podem ser esquecidos, aqueles que em alturas de dias menos bons, com a sua energia fizeram alavancar a punho a nossa terra para dias melhores, merecem mais respeito.
A liberdade política e civil pressupõe naturalmente o direito de personalidade que directamente entronca na dignidade e no direito ao bom nome, tal como o direito de discordar de forma clara e democrática assumindo a oposição aos eleitos.
Os resultados das eleições demonstram também que os Castanheirenses dizem não a formas menos claras de fazer política e à utilização de meios menos democráticos para atingir os fins. O passado democrático do nosso país para o qual os nossos conterrâneos contribuíram não pode ser nem esquecido, nem denegrido de forma tão abusiva. Se o interesse é fazer oposição que o façam de forma clara, democrática e em sintonia com as regras da nossa sociedade, dêem a cara e utilizem os meios que a democracia permite para o fazer. Assim dignificam o concelho e as suas gentes, porque POR CASTANHEIRA SEMPRE!
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